Investidores repercutem balanço da Cielo, Vale no radar e outros destaques
Bolsas e petróleo (8h16min)
Japão (Nikkei 225): +0,08% (pregão encerrado)
China (Shanghai Comp.): -0,60% (pregão encerrado)
Londres (FTSE 100): +1,31%
Alemanha (DAX): +0,10%
Petróleo WTI: +0,88% (US$ 52,45)
Petróleo Brent: +1,00% (US$ 60,41)
Futuros americanos
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava estável em +0,01% e o S&P 500 futuro -0,01% às 8h16min.
Vale no radar
O mercado continua repercutindo nessa terça o impacto da tragédia de Brumadinho na Vale (VALE3).
A agência de classificação de risco Fitch rebaixou nesta segunda-feira as notas de crédito da Vale de “BBB+” para “BBB-“.
Os ratings da empresa também foram colocados em observação para um possível novo rebaixamento.
“Esses rebaixamentos refletem a expectativa da Fitch de que a empresa incorrerá em pesados custos de reparação como resultado desse acidente que resultou em 16 mortes confirmadas e mais de 300 pessoas desaparecidas, causou danos ambientais generalizados e destruiu propriedades. Eles também criam uma expectativa de que as multas monetárias serão substanciais, já que este acidente de mineração ocorreu aproximadamente três anos depois que outra barragem entrou em colapso na joint venture de mineração da empresa, a Samarco”, afirmou a agência em comunicado.
Nesta segunda, a companhia perdeu 72 bilhões de reais em valor de mercado. As ações despencaram -24,52%. Foi a maior queda da Vale em um pregão em toda sua história.
Investidores digerem balanço da Cielo
Traders e investidores digerem nesta terça o balanço da Cielo (CIEL3). O lucro líquido ajustado da Cielo totalizou R$ 724,1 milhões no 4T18. Esse valor corresponde à queda de -30,6% em relação ao 4T17.
Em 2018 o lucro foi de R$3,28 bilhões, queda de -19% em relação a 2017.
O Ebitda no 4T18 foi R$ 1 bilhão e 91 milhões, queda de -20,8% em relação ao 4T17. A margem Ebitda foi de 36,3%. No 4T17 foi de 45,4%.
A receita líquida totalizou R$3.011,6 milhões no trimestre e R$11.685,8 milhões no ano, apresentando redução de 0,8% e aumento de 0,7%, respectivamente.
Será que anima o mercado?
O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai se reunir nesta semana com o vice-primeiro-ministro da China, Liu He. O encontro ocorre no contexto das negociações comerciais entre os dois países.
Pequim e Washington trabalham para alcançar um acordo que possa permitir uma trégua na guerra comercial.
Estímulos chineses
O governo da China reduziu os custos de empréstimos ao cortar o prêmio que os governos locais precisam pagar para emitir dívida. O objetivo é impulsionar os investimentos.
A China também apresentou uma série de medidas com o objetivo de incentivar as vendas de itens que vão de carros a eletrodomésticos e serviços de informação.
As ações ocorrem em meio a queda da atividade econômica no gigante asiático.
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