Ibovespa testa suportes de curto prazo

8 de janeiro de 2019 Por Redação

Gráfico diário do Ibovespa às 14h05min: barra mostra região de suporte

 

 

Atualizado às 14h05min

Gráfico do Ibovespa

De acordo com analistas gráficos consultados pelo Finance News o índice Ibovespa testa no gráfico diário suportes de curto prazo. A faixa de 91.200 é um importante suporte de curto prazo. O próximo é em 90.800 pontos.

Eles afirmam que nos últimos pregões o índice tem feito o que chamam de “realização no tempo”, quando fica praticamente lateralizado, sem uma tendência clara no curtíssimo prazo.

Ibovespa

O Ibovespa operava no horário acima em queda de -0,45% aos 91.282 pontos. Os papéis dos grandes bancos tinham queda e pressionavam o índice.

Dólar

O dólar operava em queda de -0,48%, cotado em R$ 3,72.

Petrobras

As ações da Petrobras (PETR3, PETR4) operavam em baixa mesmo com a valorização do Barril de petróleo.

O Ministério da Economia negou na véspera que o governo pagará à Petrobras (PETR3, PETR4) US$ 14 bilhões relativos à revisão do contrato de cessão onerosa. A notícia havia sido divulgada pelo Valor Econômico no fim da tarde desta segunda, 7.

A Secretaria Especial de Fazenda informou que a proposta de acordo em torno do contrato de cessão onerosa com a Petrobras “ainda está em debate.

Em nota divulgada nesta quarta-feira, 8, a Petrobras afirmou que a revisão do contrato está sujeita ainda à conclusão da análise pelo TCU, às aprovações pelo Conselho Nacional de Política Energética e pelos órgãos de governança da Petrobras – Diretoria Executiva e Conselho de Administração, a partir de eventual recomendação do Comitê de Minoritários.

“A minuta em análise pelo TCU consolida um, dentre cenários que foram discutidos entre as comissões do Governo e da Petrobras. Este cenário, após manifestação do TCU e aprovação pelas partes, pode resultar em um crédito a favor da Petrobras no valor de aproximadamente US$ 14 bilhões”, esclareceu a petroleira.

Vale

As ações da mineradora Vale (VALE3) operavam perto da estabilidade. Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro em Dalian na China tiveram alta nesta terça.

IGP-DI fecha ano com inflação de 7,1%

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) fechou o ano de 2018 com uma inflação de 7,1%. Em 2017, o indicador havia registrado deflação (queda de preços) de 0,42%. Os dados, divulgados hoje no Rio de Janeiro, são da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O principal responsável pela inflação de 2018 foi o atacado, analisado pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo. O subíndice anotou taxa de 8,75% em 12 meses.

Os preços no varejo, medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor, tiveram inflação de 4,32% no ano. Já o Índice Nacional de Custo da Construção encerrou 2018 com uma alta de preços de 3,84%.

Apesar de fechar o ano com inflação, o IGP-DI registrou deflação de 0,45% em dezembro, queda de preços puxada pela taxa negativa de 0,82% do Índice de Preços ao Produtor.

Em novembro, produção industrial cresce 0,1%

Em novembro de 2018, a produção industrial nacional variou 0,1% frente a outubro (série com ajuste sazonal), interrompendo quatro meses seguidos de taxas negativas, período em que acumulou queda de 2,8%. Em relação a novembro de 2017 (série sem ajuste sazonal), a indústria caiu 0,9%, revertendo a expansão de 0,8% de outubro.

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