Atualizado às 12h10min
O Ibovespa operava no horário acima em leve queda de -0,36% aos 91.366 pontos.
Em âmbito interno os investidores aguardam os resultados da reunião ministerial do governo Bolsonaro. Em âmbito externo, o mercado espera novidades sobre as negociações entre Estados Unidos e China para alcançar uma trégua na guerra comercial.
O dólar reduziu as perdas e às 12h operava perto da estabilidade em -0,08%, cotado em R$ 3,73.
As ações da Petrobras (PETR3, PETR4) operavam em leve alta em meio à valorização do Barril de petróleo e notícias sobre a cessão onerosa.
O Ministério da Economia negou na véspera que o governo pagará à Petrobras (PETR3, PETR4) US$ 14 bilhões relativos à revisão do contrato de cessão onerosa. A notícia havia sido divulgada pelo Valor Econômico no fim da tarde desta segunda, 7.
A Secretaria Especial de Fazenda informou que a proposta de acordo em torno do contrato de cessão onerosa com a Petrobras “ainda está em debate.
Em nota divulgada nesta quarta-feira, 8, a Petrobras afirmou que a revisão do contrato está sujeita ainda à conclusão da análise pelo TCU, às aprovações pelo Conselho Nacional de Política Energética e pelos órgãos de governança da Petrobras – Diretoria Executiva e Conselho de Administração, a partir de eventual recomendação do Comitê de Minoritários.
“A minuta em análise pelo TCU consolida um, dentre cenários que foram discutidos entre as comissões do Governo e da Petrobras. Este cenário, após manifestação do TCU e aprovação pelas partes, pode resultar em um crédito a favor da Petrobras no valor de aproximadamente US$ 14 bilhões”, esclareceu a petroleira.
As ações da mineradora Vale (VALE3) operavam perto da estabilidade. Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro em Dalian na China tiveram alta nesta terça.
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) fechou o ano de 2018 com uma inflação de 7,1%. Em 2017, o indicador havia registrado deflação (queda de preços) de 0,42%. Os dados, divulgados hoje no Rio de Janeiro, são da Fundação Getulio Vargas (FGV).
O principal responsável pela inflação de 2018 foi o atacado, analisado pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo. O subíndice anotou taxa de 8,75% em 12 meses.
Os preços no varejo, medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor, tiveram inflação de 4,32% no ano. Já o Índice Nacional de Custo da Construção encerrou 2018 com uma alta de preços de 3,84%.
Apesar de fechar o ano com inflação, o IGP-DI registrou deflação de 0,45% em dezembro, queda de preços puxada pela taxa negativa de 0,82% do Índice de Preços ao Produtor.
Em novembro de 2018, a produção industrial nacional variou 0,1% frente a outubro (série com ajuste sazonal), interrompendo quatro meses seguidos de taxas negativas, período em que acumulou queda de 2,8%. Em relação a novembro de 2017 (série sem ajuste sazonal), a indústria caiu 0,9%, revertendo a expansão de 0,8% de outubro.
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