Wall Street não abre nesta quarta e outros destaques

Bolsas e petróleo (7h59min)

Japão (Nikkei 225): -0,53% (pregão encerrado)

China (Shanghai Comp.): -0,61% (pregão encerrado)

Londres (FTSE 100): -1,10%

Alemanha (DAX): -0,86%

Petróleo WTI: -0,79% (US$ 52,83)

Petróleo Brent: -0,85% (US$ 61,55)

Minério sobe forte na China

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, subiram +2,58% (478 iuanes/tonelada).

Crescimento da zona do euro desacelera

O PMI Composto final do IHS Markit para a zona do euro caiu a 52,7 em novembro de 53,1 em outubro, leitura mais baixa desde setembro de 2016. O dado mostra que a desaceleração liderada pela indústria atingiu também o setor de serviços.

Bolsas fechadas nesta quarta nos EUA

Nesta quarta-feira, 5, o presidente americano Donald Trump declarou dia nacional de luto pela morte do ex-presidente George Herbert Bush. As empresas que administram a NYSE e a Nasdaq informaram que seus mercados estarão fechados. Isso pode diminuir a liquidez na Bolsa brasileira.

“Homem tarifa”

O Dow Jones, Nasdaq e o S&P 500 tiveram forte queda na véspera em meio à dúvidas sobre a trégua na guerra comercial entre os Estados Unidos e a China anunciada no fim de semana. O presidente americano, Donald Trump, tuitou que não hesitará em fazer a China “pagar pelo privilégio” de vender no mercado americano. No mesma rede social Trump disse que é o “homem tarifa”. Além disso, informou que um acordo com a China poderá demorar mais que o previsto.

Há também o temor dos investidores americanos de uma desaceleração da economia dos Estados Unidos, após os estímulos do governo Trump.

Resta saber como o mercado brasileiro vai se comportar nesta quarta sem Wall Street.

Alívio?

O governo chinês disse que começará a implementar rapidamente planos específicos acordados com os americanos, de acordo com uma declaração publicada pelo porta-voz do Ministério do Comércio da China. O ministério também elogiou as negociações com os EUA. Os futuros americanos tinham leve alta na manhã desta quarta.

Novela da cessão onerosa

Estará mais uma vez no radar dos investidores a novela da cessão onerosa. A votação do projeto de revisão da cessão onerosa da Petrobras pode ocorrer nesta quarta ou só na próxima semana.

O problema é que segue o impasse entre o Senado, o atual governo e a equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro em torno da divisão do bônus da cessão onerosa.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR), disse nesta terça-feira, 4, que “é possível” que a votação do projeto de revisão da cessão onerosa da Petrobras ocorra somente em 2019.

O senador enfatizou que o “ideal” seria apreciar a proposta – que destrava o megaleilão de áreas do pré-sal – até 22 de dezembro mas que não adianta passar uma proposta que ele considera “prematura”.

Previdência fatiada

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou nesta terça em Brasília, que a reforma da Previdência em seu governo poderá ser aprovada em diferentes fases. Segundo ele, há uma “forte tendência” de começar a votação pela idade mínima. “É menos difícil de aprovar”, afirmou. É um tema que está no radar dos investidores. E o mercado aguarda com certa cautela novas sinalizações do governo.

Relatório Nacional de Emprego nos EUA

Na quarta, o destaque é o Relatório Nacional de Emprego ADP, uma medida da variação mensal de emprego de privados não-agrícolas. Esse indicador é uma prévia do Payroll, que será divulgado na sexta, e mede a variação do número de pessoas empregadas durante o último mês de todas as empresas não-agrícolas dos Estados Unidos. O Payroll é levado em consideração pelo Banco Central americano na formulação da política de juros.

Discurso de Powell é adiado

O presidente do Federal Reserve (Banco Central americano), Jerome Powell, iria discursar perante o Joint Economic Committee (Comitê Econômico Conjunto do Senado), em Washington. Mas o evento foi cancelado devido ao luto nacional.