MANCHETE SECUNDÁRIA

Petrobras adota mecanismo de proteção para o diesel

 

A Petrobras anunciou hoje (28) a aprovação de mecanismo financeiro de proteção complementar à política de preços do diesel. De acordo com a empresa, o mecanismo dará a opção de adotar períodos de estabilidade no preço do derivado de petróleo por prazos curtos, em até sete dias consecutivos, em momentos em que houver forte oscilação nas cotações internacionais do derivado e do câmbio.

O mecanismo de proteção já existe para a gasolina. A estatal vai definir o momento de aplicação do mecanismo ao produto, quando for registrada elevada volatilidade.

Não há, porém, previsão de aplicação imediata e automática do instrumento, que será incluído entre as alternativas possíveis dentro da política de preços da companhia. “O objetivo é evitar uma eventual alta volatilidade em períodos curtos de tempo, como a provocada pela passagem de furacões no Golfo do México”, destacou a Petrobras.

Informou também que isso será feito “sem abrir mão da paridade dos preços internacionais, o instrumento derivativo, a ser aplicado por não mais do que sete dias consecutivos, permitirá à empresa obter um resultado financeiro equivalente ao que alcança com a prática de reajustes diários”.

A Petrobras informou que o preço do diesel se refere ao produto que é vendido nas refinarias para as distribuidoras e representa apenas uma parcela do valor do combustível vendido nos postos ao consumidor final. Na composição de preços ao consumidor entram ainda o custo do biodiesel, os tributos e as margens de distribuidoras e revendedores.

Segundo a Petrobras, o mecanismo de proteção poderá ser aplicado a partir do encerramento do programa de subvenção econômica à comercialização de óleo diesel, instituído pela Medida Provisória nº 838 de maio de 2018. Durante a utilização opcional desse instrumento, os preços ficarão estáveis durante o período de sua execução. “Assim como no caso da gasolina, a existência do mecanismo não significa que ele será usado continuamente”, salientou a empresa.

Na avaliação da Petrobras, isso permitirá maior flexibilidade na frequência de reajustes, embora sem alterar o resultado final das variações do preço do diesel resultantes de movimentos de alta ou queda na cotação internacional e na taxa de câmbio, ao final de cada período, que poderá ser diário ou por sete dias consecutivos.

Informações da Agência Brasil

 

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Redação

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