Ibovespa fecha em queda com Petrobras e bancos. Dólar sobe

O Ibovespa fechou em queda de -2,50% aos 85.914 pontos. Os bancos, papéis com peso na carteira teórica do Ibovespa, tiveram baixa e pressionaram negativamente o índice. As desvalorização das ações da Petrobras também ajudaram a afundar o Ibovespa.

No exterior, Wall Street se recuperou na reta final mesmo em meio a temores de uma desaceleração econômica global e os efeitos da disputa comercial EUA-China.

Na Europa pesou a declaração da premiê britânica, Theresa May, informando que vai adiar a votação no Parlamento do acordo do Brexit fechado com a União Europeia, o que traz mais incerteza.

Dólar

O dólar comercial subiu +0,73% cotado em R$3,918.

Petrobras derrete com petróleo

As ações da Petrobras (PETR3, PETR4) caíram com força por causa da desvalorização do preço do barril de petróleo.

Embraer lidera ganhos com decisão da justiça

O Tribunal Regional Federal da 3° Região (TRF-3) derrubou a liminar que suspendia a fusão entre a Embraer (EMBR3) e a Boeing.

O desembargador que analisou o caso afirmou que a ação dos deputados do PT é precipitada e movida por ideologia.

As ações da Embraer fecharam em alta de + 2% cotadas em R$ 20,88 nesta segunda.

Na semana passada o juiz Victorio Giuzio Neto, da 24ª Vara Cível Federal de São Paulo, concedeu uma liminar e suspendeu a fusão entre as empresas Boeing e Embraer.

O magistrado suspendeu a combinação de negócios ao analisar uma ação popular apresentada pelos deputados federais Paulo Pimenta (PT-RS) e Carlos Zaratini (PT-SP).

Em julho a Embraer e a Boeing anunciaram um acordo preliminar por meio do qual a companhia americana Boeing assumirá o controle da divisão de aviação comercial da Embraer através da criação de uma joint venture de R$ 4,75 bilhões.

Tensão entre China e EUA no radar

A China convocou o embaixador americano, Terry Branstad, no fim de semana para protestar contra a prisão da diretora financeira da gigante de telecomunicações Huawei no Canadá e para solicitar que os Estados Unidos retirem seu pedido de extradição.

EUA não pretendem estender trégua

Os Estados Unidos não pretendem estender a trégua de 90 dias na guerra comercial com a China se não houver um acordo antes de 1° de março do ano que vem. Foi o que afirmou o negociador chefe comercial americano Robert Lighthizer na véspera.