Ibovespa tenta se segurar nos suportes das médias móveis
Atualizado às 13h52min
Gráfico do Ibovespa
De acordo com analistas gráficos consultados pela reportagem do Finance News, o índice Bovespa tenta se segurar no suporte de curto prazo em 86.100 pontos, por onde passam as médias de preço de 9 e 21 períodos.
O Ibovespa chegou perto desse suporte no pregão desta quarta.
Caso o índice volte a subir, há uma resistência ao preço na faixa de 88.500 pontos.
Ibovespa recua sob pressão da Petrobras
O Ibovespa desvalorizava às 13h52min -1,15% aos 86.886 pontos. A forte queda das ações preferenciais e ordinárias da Petrobras (PETR4) e da Vale (VALE3) pressionam negativamente o Ibovespa.
Petróleo
O petróleo tipo Brent reduziu os ganhos nesta quarta mas ainda se mantinha no positivo. Na véspera o preço do barril derreteu 6%. O preço do petróleo caiu em meio a preocupações com o excesso de oferta. Também há temores sobre a redução do ritmo de crescimento econômico global.
A tendência de baixa do petróleo é um dos motivos para a queda das ações da Petrobras (PETR3, PETR4) hoje.
O outro motivo é político, com a cessão onerosa sem data para ser votada no Senado. A expectativa é que o projeto fosse apreciado nesta quarta. A aprovação do projeto permitirá um leilão que levará o ingresso de até R$ 30 bilhões nos cofres da estatal.
Vale em baixa
Mesmo com os contratos futuro do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, se valorizando +1,25% (526,50 iuanes/tonelada) a Vale (VALE3) tem queda de quase 2%. Ontem os ADRs da mineradora desvalorizaram com força em Nova York.
Dólar se valoriza
Às 13h50min o dólar tinha alta de +0,80% cotado em R$ 3,79.
Wall Street no radar
Investidores e traders monitoram os principais índices acionários dos EUA nesta quarta.
O Dow Jones, o S&P 500 e Nasdaq têm alta.
Ontem houve uma queda acentuada devido a forte baixa dos papéis do setor de tecnologia, energia e varejo. As ações da Apple recuaram -4,78%.
Analistas avaliam que a queda das ações da Apple mostra que a longa tendência de alta dos papéis da FAANG (Facebook, Apple, Amazon, Netflix e Google) terminou. Pela primeira vez, nos últimos anos, os papéis das cinco companhias enfrentam quedas acentuadas e duradouras.