Ibovespa renova máxima histórica

29 de novembro de 2018 Por Redação

 

Atualizado às 15h08min

O Ibovespa operava às 15h09min em alta de +0,43% aos 89.632 pontos. Mais cedo rompeu a máxima histórica de 89.598 pontos após alcançar os 89.786 pontos.

Na véspera, o Ibovespa subiu com força. O motivo foi a declaração do chefe do BC Americano, Jerome Powell. Ele disse que os juros nos EUA estão em um patamar um pouco abaixo no neutro. Isso foi entendido pelo mercado como uma declaração de que o ritmo de alta dos juros pode ser mais lento do que o esperado.

Gráfico do Ibovespa

Segundo analistas gráficos, o índice tem agora dois suportes: um deles de curtíssimo prazo em 89.598 (topo rompido) e o outro em 88.400 pontos.

Dólar tem leve alta

O dólar tinha às 15h leve alta de +0,23% (R$ 3,85) com o Banco Central leiloando pelo terceiro dia consecutivo dólares das reservas internacionais para segurar a cotação da moeda norte-americana.

A autoridade monetária vendeu nesta quinta-feira US$ 1,25 bilhão das reservas com compromisso de recompra, quando o dinheiro volta para o caixa do banco depois de alguns meses.

Na quarta, o BC leiloou US$ 1 bilhão das reservas externas, também com compromisso de recompra. Como consequência o dólar caiu pelo segundo dia consecutivo.

Ata do Fed no radar

O mercado fica atento nesta quinta à ata do Fomc, o comitê do Federal Reserve (Banco Central americano), que decide sobre os juros. A ata, que será divulga à tarde, pode trazer sinalizações sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos. No começo deste mês o Fomc decidiu manter a taxa de juros nos Estados Unidos mas declarou que poderia aumentar em dezembro.

Petrobras vira para alta com petróleo

Os papéis da Petrobras (PETR3, PETR4) viraram para alta com o barril de petróleo aumentando o valor.

No começo do pregão, os papéis operaram em baixa devido ao adiamento da votação do projeto de lei que autoriza a Petrobras a transferir a petroleiras privadas até 70% de seus direitos de exploração de petróleo na área do pré-sal, a cessão onerosa.

A matéria, que esteve na pauta do Senado na terça e na quarta não foi apreciada por falta de um entendimento em torno da partilha de royalties da cessão onerosa do pré-sal com estados e municípios.

Vale vira para queda

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, subiram +1,05% (456,5 iuanes/tonelada). É a segunda alta consecutiva. Mesmo assim, os papéis da Vale (VALE3), que tinham leve valorização, viraram para queda no começo desta tarde.

CCR salta com acordo

A CCR (CCRO3) confirmou nesta quinta-feira, 29, que vai assinar um acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo. A informação consta em fato relevante enviado ao mercado.

A companhia vai pagar R$ 81,5 milhões para encerrar um processo civil em que está envolvida, incluindo algumas de suas controladas, por suposto esquema de corrupção.

A notícia já havia sido adianta pelo jornal Estado de S. Paulo. Os papéis da CCR subiam 9% às 15h17min.

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