A discussão do pacto federativo – relações entre a União, os estados e os municípios – será uma questão central para o próximo governo, disse hoje (21) o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. Ao sair de reunião no Congresso Nacional, Guedes declarou que a partilha de recursos da cessão onerosa – valor que a Petrobras terá de pagar à União para continuar a explorar a camada pré-sal – será maior quanto mais rápida for a aprovação de reformas estruturais, como a da Previdência Social.
“Quanto mais rápida a aprovação das reformas, maior a divisão [de recursos]. Está todo mundo com dificuldades. Todos os estados estão com dificuldades, os municípios também”, disse Guedes depois de se encontrar com parlamentares da Comissão Mista de Orçamento (CMO). O futuro ministro disse que acredita no pacto federativo.
Na semana passada (14), o presidente do Senado, Eunicio Oliveira (MDB-CE) informou ter chegado a um acordo com o novo governo para dividir os recursos da cessão onerosa com as federações. Em troca, os governadores se comprometeriam a mobilizar as bancadas estaduais para a aprovação da reforma da Previdência.
O encontro serviu para Guedes fazer uma apresentação aos integrantes da CMO e para que a equipe de transição indique alterações para o Orçamento Geral da União do próximo ano. Segundo o futuro ministro, o encontro foi apenas inicial e sem decisões. “Conversamos sobre o Orçamento, sobre qual é o processo. Não tenho nada a falar agora. Estamos conversando ainda”, disse.
A reunião na CMO durou quase duas horas. Segundo parlamentares que participaram do encontro, Guedes fez uma apresentação e disse que está disposto a dialogar com o Congresso. Os deputados e senadores informaram a Guedes que a equipe de transição precisa incluir eventuais alterações ao Orçamento de 2019 até o início da próxima semana, para que os relatórios setoriais sejam votados na próxima quarta-feira (28) na comissão.
Caso o futuro governo não consiga apresentar as propostas de mudança, a CMO poderia transferir a votação para a semana seguinte, dando um prazo adicional. De acordo com os parlamentares, Guedes informou que a equipe de transição ainda está fazendo estudos.
Ao chegar ao Congresso, Guedes negou que pretenda indicar o economista Pedro Guimarães para a presidência da Caixa Econômica Federal. Segundo fontes da equipe de transição, o futuro ministro da economia discute quatro nomes para o comando da Caixa, do Banco do Brasil e de duas secretarias: o atual presidente da Petrobras, Ivan Monteiro; Guimarães, o professor da Fundação Getulio Vargas no Rio de Janeiro Rubem Novaes e um quarto nome não divulgado.
Informações da Agência Brasil
Publicado às 21h41 Eventos no radar do mercado nesta semana B3 não funciona…
Publicado às 17h34 Confira as companhias que pagam provento (dividendo ou JCP) e…
Publicado às 10h16 Notícias corporativas CFO da Gafisa (GFSA3) renuncia ao cargo Felipe…
Publicado às 23h20 Assista ao estudo do Ibovespa, Vale3, Petr4, B3sa3, Klbn11, Brav3…
Publicado às 19h09 Felipe Dantas Rocha Coelho renunciou aos cargos de diretor executivo financeiro…