PF prende Joesley e outros destaques

9 de novembro de 2018 • Por Redação

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PF prende vice-governador de MG, Joesley Batista e Ricardo Saud

Os executivos da JBS Joesley Batista Ricardo Saud foram presos sexta-feira, 9, em uma operação que investiga suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). O vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (MDB) também foi preso.

Foram detidos ainda o deputado estadual João Magalhães (MG) e o deputado federal eleito Neri Geller (PP-MT), que foi ministro da Agricultura de março a abril de 2014, durante o mandato da presidente Dilma.

Joesley havia sido preso em setembro do ano passado após a Procuradoria Geral da República (PGR) rescindir o acordo de delação premiada firmado com o executivo. Ele havia sido solto em março deste ano.

Bolsas, minério e petróleo (8h02min)

Japão (Nikkei 225): -1,05% (pregão encerrado)

China (Shanghai Comp.): -1,39% (pregão encerrado)

Londres (FTSE 100): -0,54%

Alemanha (DAX): -0,48%

Petróleo WTI: -0,79% (US$ 60,19)

Petróleo Brent: -0,69% (US$ 70,16)

Contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China: +1,94% (525 iuanes/tonelada)

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro tinha queda de -0,31% e o S&P futuro -0,40% às 8h02min.

Mercado monitora novo governo

Investidores e traders monitoram as notícias envolvendo a equipe de transição do futuro governo de Jair Bolsonaro.

Destaque para a informação divulgada pelo jornal O Globo de que, com relação à reforma da Previdência, Bolsonaro estuda alíquota maior para servidor e fim de benefício integral.

Segundo o jornal o objetivo é aprovar ainda este ano medidas que não exigem reforma constitucional, mantendo 80% da proposta feita pelo governo de Michel Temer.

Secretário do Tesouro: deixar Previdência para 2019 não é fim do mundo

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou que se o governo Michel Temer não conseguir aprovar a reforma da Previdência este ano, não haverá nenhum impacto negativo para o mercado financeiro. Mas, segundo ele, o governo de Jair Bolsonaro deverá avançar nessa pauta em 2019.

“Se [o governo Temer] aprovar algo infralegal esse ano, ótimo, é uma sinalização. Mas se não aprovar não é o fim do mundo. O que o mercado espera é a aprovação da reforma da Previdência no próximo ano. É necessária uma reforma da Previdência no país e o governo novo tem tempo de aprovar”, disse Mansueto.

Mercado ainda digere decisão do Fed

Nesta quinta o Ibovespa acelerou as perdas após às 17h quando o Banco Central americano divulgou o comunicado sobre os juros. O BC destacou a força da economia do país.

O Federal Reserve manteve os juros, mas é esperado um aumento da taxa em dezembro e pelo menos outros três em 2019.

Este ano já ocorreram três elevações na taxa.

Segundo o BC americano, “as informações recebidas desde o encontro do Federal Open Market Committee em setembro indicam que o mercado de trabalho continua se fortalecendo e que a atividade econômica vem subindo a um ritmo forte. Os ganhos de emprego têm sido fortes, em média, nos últimos meses, e a taxa de desemprego diminuiu. Os gastos das famílias continuaram a crescer fortemente, enquanto o crescimento do investimento fixo nos negócios diminuiu em relação ao seu ritmo acelerado no início do ano”, afirmou.