Gráfico diário do Ibovespa às 14h14min: barras mostram as resistências
Atualizado às 14h14min
O índice Bovespa conseguiu romper nesta quarta uma resistência de curto prazo na região de 83.800 pontos. É o que afirmam analistas gráficos ouvidos pela reportagem do Finance News.
A próxima resistência importante é nos 86.600 pontos.
Eles não descartam uma realização de curto prazo provocada por traders que tiveram lucro nos últimos pregões e agora farão uma realização desses lucros.
O suporte principal é em 81.784 pontos.
O Ibovespa operava às 14h14min em alta de +2,72% aos 83.820 pontos com os investidores e traders repercutindo positivamente a pesquisa do Datafolha divulgada ontem à noite.
Às 14h14min o dólar tinha queda de -1,09% cotado em R$ 3,89.
As ações das estatais como Banco do Brasil e Eletrobras estão entre as maiores altas do Ibovespa. Os papéis da Petrobras (PETR4) saltavam +5%.
As ações da Suzano (SUZB3) tinham forte queda de -5% por causa do dólar em baixa.
Os papéis da Gol (GOLL4) disparavam +9% com o dólar em queda. A desvalorização da moeda americana tem impacto positivo no preço dos papéis.
Grupos de investidores e traders especulam sobre o aumento da possibilidade de Jair Bolsonaro ser eleito no primeiro turno ou ter o favoritismo renovado para 2° turno.
Esse movimento chamado informalmente de “Bullsonaro”, que levou o Ibovespa a ter forte alta ontem, pode seguir impactando positivamente a Bolsa no Brasil.
Nesta quarta, o mercado digere a pesquisa do Datafolha.
O instituto divulgou na terça-feira à noite a mais nova pesquisa de intenção de voto para a Presidência da República.
Em relação à pesquisa anterior, de sexta, 28, Bolsonaro passou de 28% para 32%. Haddad foi de 22% para 21%. Ciro sem manteve com 11% e Alckmin foi de 10% para 9%. Marina passou de 5% para 4%.
Na simulação de confronto no 2° turno entre o petista e o candidato do PSL, o resultado é: Bolsonaro 44% x 42% Haddad.
A rejeição de Bolsonaro caiu 1% e está em 45%. A de Haddad subiu de 32% para 41%.
Em um relatório enviado a clientes ontem à noite, o Credit Suisse destaca o momento mais positivo de Jair Bolsonaro (PSL).
Analistas da instituição avaliam que Bolsonaro tem mais chances de vencer as eleições presidenciais em um segundo turno contra Fernando Haddad, do PT.
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