Os médicos Leandro Echenique, cirurgião, e Antonio Luiz Macedo, cardiologista, fizeram novos exames em Jair Bolsonaro – Arquivo/Agência Brasil
O candidato pelo PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, passou por uma avaliação médica na manhã de hoje (18), com a equipe do Hospital Albert Einstein, que durou pouco mais de um hora e meia. A assessoria do candidato divulgou uma nota informando que Bolsonaro apresentou evolução clínica e nutricional, mas não deixa claro se ele pode voltar às atividades normais.
A expectativa é que a partir da avaliação Bolsonaro defina sua participação em pelo menos dois debates com o adversário Fernando Handdad, do PT, e eventuais viagens fora do Rio de Janeiro. Nos últimos dias, o candidato do PSL disse que aguardava a avaliação médica para tomar decisões.
Na nota, a assessoria de Bolsonaro informa que ele passou hoje por exames de imagem e de laboratório e que “apresenta boa evolução clínica e a avaliação nutricional evidenciou melhora da composição corpórea, mas ainda exigindo suporte nutricional e fisioterapia”.
Expectativas
A avaliação foi feita por Antônio Luiz Macedo, cirurgião que operou o candidato em São Paulo no dia 12 de setembro, e Leandro Echenique, cardiologista da equipe, na casa de Bolsonaro, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Os médicos que realizaram o exame não falaram com a imprensa.
Os médicos chegaram por volta das 9h45 e deixaram o local às 11h20. Na semana passada, os médicos afirmaram que o quadro de saúde do candidato está evoluindo bem e que, provavelmente, ele seria liberado para todas as atividades de campanha hoje (18).
A cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia está prevista para ser feita a partir do dia 12 de dezembro e requer duas semanas de recuperação.
Por volta das 10h30, Bolsonaro recebeu a visita do candidato ao governo de Roraima Antônio Denarium (PSL). Na saída, ele disse que a conversa girou em torno do ingresso de imigrantes venezuelano no Brasil, uma vez que grande parte entra por Roraima, gerando controvérsias entre as autoridades locais e as federais.
Informações da Agência Brasil