Ibovespa futuro salta mais de 1% nesta terça

2 de outubro de 2018 Por Redação

Atualizado às 9h50min

O Ibovespa futuro (INDV18 – contrato com vencimento para 17 de outubro) abriu em forte alta nesta terça. No horário acima subia +1,90% aos 80.490 pontos .

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Mercado digere pesquisa Ibope e espera Datafolha

Traders e investidores digerem a pesquisa Ibope divulgada na véspera. A pesquisa mostrou que Jair Bolsonaro (PSL) passou de 27% para 31%. Fernando Haddad (PT) se manteve com 21%.

Ciro Gomes (PDT) oscilou de 12% para 11%. Geraldo Alckmin (PSDB) se manteve com 8%.

Marina Silva (REDE) foi de 6% para 4%.

A pesquisa ouviu 3.010 eleitores entre sábado (29) e domingo (30).

As comparações são com a pesquisa da última quarta, 26.

A rejeição de Haddad saltou de 27% para 38%.

Pesquisa Datafolha no radar

O Datafolha vai entrevistar 3.240 pessoas nesta terça-feira, 2. O resultado da pesquisa com intenção de voto para presidente deve ser divulgado ainda hoje.

Bolsas europeias no negativo

Os principais índices de ações da Europa operam no negativo. A forte queda das ações dos bancos italianos aumenta a aversão ao risco. A queda dos ativos ocorre depois que o chefe econômico do partido no governo, Liga, afirmar que a Itália resolveria seus problemas se tivesse moeda própria.

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro tinha alta de -0,26% e o S&P futuro -0,20% às 9h.

Jerome Powell discursa

Às 13h outro evento promete chamar a atenção do mercado: o discurso de Jerome Powell, presidente do Banco Central dos EUA. O chefe do BC americano pode dar pistas sobre o rumo dos juros americanos.

Na semana passada o Fomc (Comitê de Política Monetária) do Federal Reserve votou por unanimidade para elevar a taxa básica de juros dos EUA em 0,25 ponto percentual. Foi o terceiro aumento deste ano.

O Fed prevê mais um aumento da taxa até dezembro e mais três em 2019.

A taxa agora fica em um intervalo de 2% a 2,25%, marcando o nível mais alto em uma década.