Fique atento a essas informações para esta sexta-feira

19 de outubro de 2018 Por Redação

 

Bolsas, minério e petróleo (8h07min)

Japão (Nikkei 225): -0,56% (pregão encerrado)

China (Shanghai Comp.): +2,58% (pregão encerrado)

Londres (FTSE 100): +0,16%

Alemanha (DAX): -0,33%

Petróleo WTI: +0,55% (US$ 69,01)

Petróleo Brent: +0,86% (US$ 79,97)

Contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China: -1,72% (515 iuanes/tonelada)

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro tinha alta de +0,30% e o S&P futuro +0,25% às 8h07min.

Mercado repercute pesquisa

Investidores e traders repercutem nesta sexta a pesquisa do Datafolha divulgada na noite de quinta-feira. Jair Bolsonaro (PSL) tem 59% dos votos válidos. Fernando Haddad (PT) tem 41%.

Na pesquisa anterior Bolsonaro tinha 58% e Haddad, 42%.

PIB da China no radar

O crescimento econômico da China desacelerou no período de julho a setembro.

O Departamento Nacional de Estatística informou nesta sexta (pelo horário local) que o Produto Interno Bruto do país no terceiro trimestre cresceu 6,5% em relação ao ano anterior. Isso representa uma queda de 0,2 ponto percentual em relação ao segundo trimestre.

O crescimento do PIB diminuiu por dois trimestres consecutivos. Analistas alertam que as coisas podem piorar nos próximos meses por causa da guerra comercial com os Estados Unidos.

Outra notícia negativa foi sobre a produção industrial, que recuou novamente em setembro na China, subindo apenas 5,8% ano a ano, enquanto o investimento continua estagnado, de acordo com estatísticas do governo divulgadas nesta sexta. O projetado por analistas era 6%.

Dólar

O Mercado continua de olho no dólar. Além da pressão do Mercado internacional também pesou na alta da moeda americana na quinta a notícia da agência Bloomberg de que o presidente do Banco Central, Ilan Goldfjan, se prepara para deixar o cargo ao fim do mandato do presidente Michel Temer. Quem vai assumir no lugar dele? Com a palavra, Jair Bolsonaro, ou melhor, Paulo Guedes.

Eleição

PT pede para TSE declarar inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos

A coligação que sustenta a candidatura de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República e o PSOL entraram com pedidos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) seja investigada em razão das suspeitas de uso de sistemas de envio de mensagens em massa na plataforma WhatsApp custeados por empresas de apoiadores do candidato.

A denúncia foi feita nesta quinta, 18, em reportagem do jornal Folha de S.Paulo. Segundo o texto, empresas contrataram firmas de marketing digital que comercializam serviços de disparo de centenas de milhões de mensagens no Whatsapp em contratos de até R$ 12 milhões. Um dos apoiadores seria Luciano Hang, da rede de varejo catarinense Havan, que apoia Boslsonaro.

Entre as companhias de assessoria digital contratadas para efetuar os disparos em massa estariam a Quickmobile, a Yacows, a Croc Services e a SMS Market. Conforme o texto, Jair Bolsonaro declarou ter gasto apenas R$ 115 mil com a empresa AM4 Brasil Inteligência Digital para serviços relacionados a mídias digitais.

Na ação, a coligação de Haddad argumenta que há indícios de condutas que podem incorrer em três crimes eleitorais. A primeira é a doação de pessoa jurídica (popularmente conhecida como caixa 2), proibida no pleito deste ano depois do financiamento empresarial ter sido retirado como alternativa pela reforma política aprovada em 2017.

Por temer por sua segurança, Bolsonaro justifica ausência em debate

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais (live) que teme por sua segurança, daí a decisão de não participar de debates e evitar aglomerações. Ele se comparou com o juiz Sergio Moro porque ambos não têm liberdade para sair às ruas.

No momento em que os presidenciáveis trocam acusações sobre disseminação de fake news, Bolsonaro negou que empresários que o apoiam financiem a divulgação de notícias falsas anti-PT via aplicativo.

Com Finance News e Agência Brasil

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