A BRF (BRFS3; NYSE: BRFS) disse que é de interesse da administração da companhia que os fatos relacionados às investigações da Polícia Federal sejam esclarecidos em toda a sua “profundidade e extensão”.
A companhia decidiu afastar preventivamente todos os funcionários citados no inquérito da Polícia Federal até o esclarecimento dos fatos.
“A BRF vem mantendo conversas de forma ampla e transparente com as autoridades encarregadas das investigações, com o objetivo de colaborar com a elucidação dos fatos. Ao mesmo tempo, prosseguirá as avaliações internas lideradas pelo Comitê Independente de Investigação, ligado ao Comitê de Auditoria Estatutário, que tem por objetivo esclarecer todos os fatos que foram ou venham a ser levantados”, destacou em comunicado ao mercado na noite desta segunda, 15.
A Polícia Federal no Paraná indiciou nesta segunda o empresário Abílio Diniz e mais 42 investigados na Operação Trapaça, que é um desdobramento da Operação Carne Fraca. A empresa BRF Brasil é investigada por fraudar resultados de análises laboratoriais relacionados à contaminação pela bactéria Salmonella pullorum. As fraudes foram constatadas entre 2012 e 2015.
Entre os indiciados, está também o ex-diretor-presidente global da BRF Brasil, Pedro de Andrade Faria. Eles são investigados por estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e crime contra a saúde pública.
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