Anima rebate Folha: ‘Paulo Guedes não exerce qualquer cargo ou função no Gaec’
Após à reportagem do jornal Folha de S. Paulo intitulada “Procuradoria investiga guru de Bolsonaro sob suspeita de fraude”, veiculada nesta quarta, a Anima Holding (ANIM3) enviou um comunicado ao mercado.
A companhia afirmou foi surpreendida com a matéria em questão, sem que qualquer contato prévio tenha sido feito para checar informações “equivocadas relativas à Gaec Educação e à HSM”.
“Informamos, novamente, que o professor Doutor Paulo Guedes não exerce qualquer cargo ou função tanto na Gaec Educação, quanto na HSM, desde 22 de outubro de 2014, data em que se desligou de ambos os Conselhos, ao contrário que sugere a matéria”, explicou a Anima.
Segundo a companhia educacional, o Fundo citado na reportagem transferiu sua última e pequena participação na Gaec Educação, em 27 de maio de 2015. “O investimento feito pelo Fundo em nossa instituição, ao contrário do que se insinua, chegou a ter valorização de mais de 300%, com enorme proveito para todos cotistas que integravam o mencionado fundo, além de contribuir para a melhoria do ensino superior em nosso país”, destacou.
A Anima afirmou que em relação à HSM, “o certo é que o professor Paulo Guedes jamais foi sócio e controlador da HSM, informação equivocada que poderia ter sido apurada em mera consulta à Junta Comercial”.
A Anima solicitou a imediata retificação da reportagem suprimindo da matéria as equivocadas informações relativas à Gaec Educação e à HSM.
As ações da companhia (ANIM3) caíram 3,63% nesta quarta-feira.
O jornal relatou que a Procuradoria da República no Distrito Federal abriu investigação contra o economista Paulo Guedes, principal assessor econômico de Jair Bolsonaro (PSL), por suspeita de que cometeu crimes em operações em operações com fundos de pensão de empresas estatais.
O MPF apura se Guedes, apontado pela Previc como controlador do Grupo HSM Brasil, cometeu dois delitos da Lei dos Crimes Contra o Sistema Financeiro Nacional.