Multiplus sobe forte, Smiles cai e outros destaques da Bolsa

Atualizado às 10h35min

O Ibovespa operava em queda nesta quarta-feira, 5. A sessão é marcada por aversão ao risco nos mercados mundiais. Os investidores monitoram a crise cambial em países emergentes.

Com relação ao petróleo, a sessão é de queda por causa da paralisação de atividades de plataformas no Golfo do México devido a uma tempestade tropical.

Corporativo

Em âmbito corporativo, o destaque no pregão são as empresas de fidelidade.

A Multiplus (MPLU3) tinha alta de 6% após informar que recebeu correspondência de TAM Linhas Aéreas endereçada ao conselho de administração e à diretoria executiva da companhia informando que não pretende prorrogar ou renovar o contrato operacional firmado em 2010 e que pretende realizar uma Oferta Pública Unificada de Aquisição de Ações Ordinárias de Emissão da companhia para fins de cancelamento de registro de companhia aberta e saída do Novo Mercado.

Analistas do mercado financeiro já haviam posto em dúvida a renovação do contrato entre Latam e Multiplus, que vence em 2024.

Já as ações da Smiles (SMLS3) derretiam 4% com analistas afirmando que pode ocorrer o mesmo com a empresa que tem acordo com a Gol.

Suzano em forte alta

A Suzano (SUZB3) liderava os ganhos depois de a Comissão de Valores Mobiliários rejeitar pedidos para interromper o prazo de convocação de uma assembleia de acionistas da Fibria, marcada para 13 de setembro. A assembleia deve deliberar sobre a fusão das duas companhias.

Indefinições na corrida presidencial

As indefinições persistem na corrida ao Planalto com advogados de Luiz Inácio Lula da Silva recorrendo da decisão do Tribunal Superior Eleitoral que rejeitou a candidatura do petista à Presidência.

Os investidores esperavam dados de pesquisas de intenção de voto para elaborar cenários mais precisos de 2° turno mas o Ibope suspendeu a divulgação da pesquisa presidencial contratada pelo jornal Estado de S. Paulo e pela TV Globo.

O motivo é que o instituto questiona o Tribunal Superior Eleitoral se pode divulgar a pesquisa com o nome de Lula, declarado inelegível.

Já o Instituto Datafolha cancelou registro de pesquisa eleitoral para a presidência da República, que ocorreria entre os dias 4 a 6 de setembro, em função da impugnação da candidatura de Lula.

O registro da pesquisa foi feito na última sexta-feira, antes do término da votação do TSE. Como na relação de candidatos constava o nome de Lula, o Datafolha decidiu não aplicá-lo e registrar nova pesquisa, que será realizada e divulgada na próxima segunda-feira, sem o nome do ex-presidente.