Ibovespa cai -2,33%. Dólar renova máxima do ano
Ibovespa desaba
O Ibovespa fechou em queda de -2,33% (74.656 pontos) com os investidores repercutindo a pesquisa do Datafolha e também a tensão comercial envolvendo EUA e China.
Dólar renova máxima
O dólar subiu +1,44% e fechou cotado em R$ 4,15. Dessa forma a moeda americana renovou o valor máximo atingido este ano. O dólar sobe pressionado pela incerteza eleitoral e também devido à guerra tarifária.
Gráfico do Ibovespa
O índice Bovespa, sob o aspecto gráfico, chegou a um importante suporte no gráfico diário. É o que afirmam analistas consultados pelo Finance News. A região de 74.200 pontos é um suporte. Se continuar caindo, o próximo suporte é na faixa de 73.800 pontos.
Pode haver repique? Sim, existe essa possibilidade, embora baixa no atual contexto. Se houver, 76.100 pode ser um alvo de curto prazo. Nessa região passa a média móvel de 9 períodos, que agora virou resistência ao preço.
Maiores altas do Ibovespa
Maiores quedas do Ibovespa
Mercado digeriu pesquisa
O instituto Datafolha, na pesquisa divulgada na segunda à noite, mostrou que Bolsonaro oscilou, dentro da margem de erro, de 22% para 24%(com a margem de erro, tem de 22% a 26%). A rejeição ao candidato do PSL continua muito alta em 43%.
Já Ciro Gomes tinha 10%, agora tem 13% (pela margem de erro, de 11% a 15%).
Marina Silva estava com 16%, agora caiu para 11% (com a margem de erro, tem de 9% a 13%).
Geraldo Alckmin tinha 9%, agora, 10% (com a margem de erro, de 8% a 12%).
Fernando Haddad tinha 4%, agora cresceu para 9% (com a margem de erro, de 7% a 11%).
Haddad está tecnicamente empatado, no limite da margem de erro, com Ciro, Marina e Alckmin.
O Datafolha deve divulgar uma nova pesquisa de intenções de voto para a Presidência na próxima sexta-feira (14/9).
Pesquisa Ibope nesta terça-feira
Os investidores e traders também aguardam com expectativa a pesquisa para a Presidência da República feita pelo Ibope. A divulgação do levantamento ocorre nesta terça-feira, 11.
O retorno da tensão comercial
Em âmbito externo a aversão ao risco é maior nesta terça com a volta das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O gigante asiático pediu autorização à Organização Mundial do Comércio para impor tarifas aos EUA.
O pedido ocorre depois de o presidente americano Donald Trump alertar na semana passada que está pronto para seguir adiante e aplicar novas tarifas contra a China. Desta vez as tarifas poderiam incidir sobre US$ 267 bilhões, além dos US$ 200 bilhões sobre bens da China que já correm o risco de serem sobretaxados.