A menos de duas semanas das eleições, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad lideram o primeiro turno das eleições presidenciais. Na pesquisa estimulada, em que uma lista de candidatos é apresentada ao eleitor, o candidato pelo PSL aparece com 27% das intenções de voto, enquanto o petista aparece em 21% das respostas. Com este resultado, os dois candidatos seguiriam para a disputa do segundo turno, em 28 de outubro.
No terceiro lugar, o candidato Ciro Gomes teria 12% dos votos. Ele é seguido, empatado no limite da margem de erro da pesquisa, por Geraldo Alckmin, que acumula 8% dos votos declarados. Alckmin também está tecnicamente empatado com Marina Silva, que tem 6% da preferência do eleitor, na pesquisa estimulada. João Amoêdo (Novo) aparece com 3% das intenções de voto, à frente de Álvaro Dias (Podemos) e de Henrique Meirelles (MDB), ambos com 2%, e de Guilherme Boulos (PSOL), com 1%. Este quatro candidatos estão tecnicamente empatados.
Os candidatos Cabo Daciolo (Patriota), Eymael (DC), Vera (PSTU) e João Goulart Filho (PPL) não alcançaram 1% das citações nesta edição da CNI-Ibope.
A pesquisa aponta para queda significativa na parcela de votos brancos e nulos, em relação ao verificado em junho. Naquela edição da CNI-Ibope, 33% dos entrevistados declararam o desejo de votar em branco ou anular o voto, percentual três vezes superior ao verificado no mesmo mês, nas últimas quatro eleições presidenciais. Na pesquisa atual, 11% dos eleitores afirmam que seus votos serão brancos ou nulos, pouco acima dos 8% do apurado na pesquisa de setembro de 2014.
Se a eleição fosse hoje, nenhum candidato superaria o patamar de 50% dos votos válidos para selar vitória no primeiro turno. A pesquisa mostra que, descontados os votos brancos e nulos e a parcela que não soube ou não quis responder na pesquisa estimulada, Jair Bolsonaro avançaria para o segundo turno, com 33% dos votos válidos. Seu adversário seria Fernando Haddad, que conta com 25% dos votos válidos.
Para averiguar quem sairia vencedor em possíveis disputas, a pesquisa CNI-Ibope simulou o segundo turno comparando a intenção de votos do líder, Jair Bolsonaro, com os quatro candidatos mais bem posicionados, na sequência. No cenário contra Fernando Haddad, o petista aparece com 42% das intenções de voto, 4 p.p. à frente do deputado pelo PSL – no limite da margem de erro. Geraldo Alckmin também lidera no limite da margem de erro, com 40% das intenções de voto contra 36% do candidato do PSL. Contra Marina Silva, há empate técnico, com 40% para o parlamentar e 38% para a candidata da Rede.
Ciro Gomes lidera o segundo turno contra Jair Bolsonaro com nove pontos de vantagem: Ciro registra 44% das intenções de voto, contra 35% de Bolsonaro.
A pesquisa CNI-Ibope também perguntou aos eleitores que candidato acreditam ser o provável vencedor das eleições presidenciais de 2018. Para 44% dos entrevistados, o próximo presidente será Jair Bolsonaro, seguido por Fernando Haddad, citado por 20% dos eleitores como próximo ocupante do Palácio do Planalto. Ciro Gomes é o terceiro mais citado (8%), e Geraldo Alckmin (7%) aparece na quarta posição. Dezesseis por cento não sabem / não responderam a pergunta.
Esta edição da pesquisa CNI-Ibope ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios, entre 22 e 24 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-04669/2018.
Cerca de três em cada dez eleitores mudariam de voto para evitar que um candidato ganhe as eleições presidenciais de 2018. Segundo a pesquisa CNI-Ibope divulgada nesta quarta-feira (26), 28% dos brasileiros avaliam como alta ou muito alta a probabilidade de mudar de voto até 7 de outubro para que um candidato de quem não gostem vença a corrida pelo Palácio do Planalto. Por outro lado, para 48% dos entrevistados, as chances de mudança de voto pelo mesmo motivo são baixas ou muito baixas.
Quando perguntados se mudariam a escolha para votar no candidato com maior chance de ganhar, apenas 16% se disseram dispostas a trocar o voto. Os que afirmam, por sua vez, que a probabilidade de trocar o candidato de preferência pela mesma razão é baixa ou muito baixa chegam a seis de cada dez eleitores (60%). “Nota-se que são poucos os eleitores que praticariam voto útil, o que pode ser explicado pelo fato de a maioria dos eleitores de Bolsonaro e Haddad estarem bastante convictos com suas opções”, afirma Renato da Fonseca, gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Os eleitores de Geraldo Alckmin (PSDB) e de Ciro Gomes (PDT) são os mais propensos a mudar de voto para evitar que um candidato que não gostam vença a eleição. Segundo a pesquisa, 36% dos eleitores do candidato tucano consideram alta ou muito alta a probabilidade de mudança por esse motivo, enquanto o percentual é de 35% para o pedetista. Em relação aos eleitores de Fernando Haddad (PT), 31% declaram ser alta ou muito alta a chance de troca, parcela que cai para 28% entre os eleitores de Marina Silva (Rede) e para 22% entre os de Jair Bolsonaro (PSL).
Fonte: CNI
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