A quinta-feira é de aversão ao risco nas Bolsas. Os principais índices europeus caíam com as tensões comerciais entre os EUA e a China aumentando.
Os investidores também se preparam para a decisão da política monetária do Banco da Inglaterra, que deve aumentar as taxas de juros apenas pela segunda vez em cerca de uma década.
Japão (Nikkei 225): -1,03% (pregão encerrado)
China (Shanghai Comp.): -2,00% (pregão encerrado)
Londres (FTSE 100): -1,20%
Alemanha (DAX): -1,59%
Petróleo WTI: -0,89% (US$ 67,06)
Petróleo Brent: -0,55% (US$ 71,97)
Contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China: -1,04% (476 iuanes/tonelada)
Em Wall Street o Dow Jones futuro operava em queda de -0,60% e o S&P 500 futuro em -0,52%.
Os investidores e traders repercutem o resultado trimestral da Gol (GOLL4). A companhia teve prejuízo mas o Ebitda subiu.
A Sul América (SULA11) divulga o balanço após o pregão.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Fux, considerou na véspera que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está inelegível. A afirmação do ministro consta na decisão na qual ele rejeitou um pedido de um cidadão para barrar a candidatura do ex-presidente antes mesmo do período de registro, que termina em 15 agosto.
Embora tenha rejeitado o pedido do advogado por entender que o profissional não pode contestar o registro de candidatura, Fux reconheceu a inelegibilidade, mas disse que não pode decidir sobre a questão.
“Não obstante vislumbrar a inelegibilidade da chapa do requerido, o vício processual apontado impõe a extinção do processo”, decidiu Fux.
Lula é pré-candidato à Presidência da República, mas pode ser barrado pela Lei da Ficha Limpa devido à condenação na segunda instância. No entanto, a inelegibilidade não é automática, e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) precisa analisar o pedido para Lula concorrer. De acordo com o PT, o pedido de registro será feito no dia 15 deste mês, último dia previsto no calendário eleitoral.
Lula está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Ele foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na segunda instância da Justiça Federal, o que o enquadra nos critérios de inelegibilidade da Lei da Ficha Limpa. Ele recorre em instâncias superiores contra a condenação.
A Petrobras voltou a descartar a possibilidade de faltar gás para o funcionamento de usinas termelétricas durante o período de manutenção da plataforma de Mexilhão. Os detalhes sobre a parada técnica para a manutenção de Mexilhão, principal produtora de gás da Bacia de Campos, foram apresentados nesta quarta, na reunião do Conselho de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), responsável por monitorar as condições de abastecimento e o atendimento ao mercado de energia elétrica do país.
Como precaução, foi apresentada a proposta de que a Petrobras comunique com antecedência futuras paradas de manutenção preventiva de plataformas. Durante a reunião, a Petrobras informou que não há risco de falta do produto, uma vez que vai aumentar a importação de gás natural liquefeito (GNL). O presidente da estatal, Ivan Monteiro, apresentou detalhes do planejamento, para esclarecer dúvidas sobre eventuais impactos no setor elétrico, já que a produção concentrada em Mexilhão responde por menos de 10% da oferta no mercado nacional.
A Petrobras também voltou a descartar a possibilidade de suspender a manutenção de Mexilhão, programada desde 2016 e prevista para ocorrer até 06 de setembro.
Com informações da Agência Brasil e Finance News
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