Ibovespa futuro reduz perdas

Atualizado às 9h29min

O Ibovespa futuro (INDQ18 – contrato com vencimento para 15 de agosto) abriu em queda e chegou a cair mais de 1%. Mas reduziu as perdas e no horário caía -0,53% aos 75 mil 985 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Petróleo

Petróleo Brent: +0,07% (US$ 72,86)

Minério de ferro

Os contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, subiram +0,98% (517 iuanes/tonelada).

Futuros americanos

Em Wall Street o Dow Jones futuro operava em queda de -0,17% e o S&P 500 futuro em -0,16%.

Crise turca

No radar do mercado está a crise cambial turca que derrubou as Bolsas e levou aversão ao risco em âmbito global na última sexta.

O Banco Central da Turquia prometeu injetar US$ 6 bilhões no sistema financeiro do país para reduzir a queda da lira, a moeda local, que sofreu novas mínimas históricas em relação ao dólar mas se recuperou um pouco nesta segunda.

O colapso da lira atingiu as ações asiáticas nesta segunda, enfraqueceu o rand, a moeda da África do Sul, e levou a procura por dólares nos mercados globais. As ações dos principais bancos europeus também foram impactadas.

A crise ocorre em um contexto de tensão com os Estados Unidos. A Casa Branca impôs sanções contra dois ministros turcos e advertiu sobre o risco de outras medidas, caso o governo local não liberte um pastor americano.

Em nota aos clientes, o Société Générale alertou que “quanto mais tempo o mercado esperar, mais contagiosa será a crise, não apenas para os ativos de mercados emergentes, mas também para os desenvolvidos”.

Segundo analistas a turbulência deve deixar os investidores globais ainda mais criteriosos com países emergentes, como o Brasil. Embora o Brasil tenha reservas suficientes para evitar um ataque especulativo, preocupa a deterioração fiscal do governo federal.

China no radar

O mercado monitora novos capítulos da guerra tarifária entre China e Estados Unidos. Após a aplicação pela China de tarifas de 25% a 25 bilhões em produtos americanos, há a expectativa de uma retaliação da Casa Branca.