Brasília – presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn (Wilson Dias/Agência Brasil)
A quarta-feira será intensa para o mercado.
Neste dia 1° de agosto, às 18h, será divulgada a taxa Selic. O mercado espera que permaneça em 6,5% ao ano.
Também nesta quarta, o Comitê que decide os juros nos Estados Unidos vai divulgar as taxas de juros por lá. Esse dado é importante. Se houver aumento no ritmo de elevação dos juros americanos, as Bolsas podem ser impactadas negativamente.
A decisão ocorre depois de o presidente Donald Trump ter elevado as críticas contra a subida dos juros.
Em sua última reunião, em junho, o Fed, elevou a taxa de juros dos EUA pela segunda vez no ano, de 1,5% a 1,75% ao ano para 1,75% a 2%.
Analistas esperam que o Federal Reserve, o Banco Central americano, mantenha as taxas desta vez, embora a instituição ainda deva fazer mais dois novos aumentos este ano.
Além de elevar o teto dos financiamentos com recursos do Fundo de Garantia, o Conselho Monetário Nacional flexibilizou a parcela que os bancos são obrigados a aplicar em crédito imobiliário. Até agora, os bancos precisavam destinar 65% dos recursos da poupança para o financiamento de imóveis, dos quais 80% (o equivalente a 52% dos depósitos na caderneta) deveriam ser empregados no SFH.
Com a decisão, o sublimite de 80% deixará de vigorar em janeiro. Dessa forma, os bancos poderão usar os recursos da poupança para financiarem imóveis de qualquer valor, a critério de cada instituição. Segundo o Banco Central (BC), as medidas foram tomadas para estimular a construção civil.
É importante ficar de olho se haverá impacto positivo nos papéis das construtoras.
Investidores monitoram o preço do petróleo. Preocupações com o aumento da oferta da commoditie voltaram à tona. Uma pesquisa da agência Reuters mostrou que a Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP) elevou a produção em 70 mil barris por dia, totalizando 32,64 milhões de barris por dia, o maior nível em 2018.
A Ultrapar (UGPA3) divulga o resultado trimestral nesta quarta, 1° de agosto.
O lucro líquido da companhia caiu 79% no primeiro trimestre de 2018, na comparação com o mesmo período do ano anterior, para R$ 73 milhões.
Em 2018, os papéis da Ultrapar já caíram -43%.
A Apple teve lucro líquido de US$ 11,5 bilhões (US$ 2,34 por ação) no terceiro trimestre fiscal de 2018, que nos Estados Unidos encerra em 30 de junho.
Esse valor que representa uma alta de 32% em relação ao mesmo período do ano anterior. “Registramos o melhor terceiro trimestre da história”, comemorou o CEO da companhia Tim Cook.
O faturamento com iPhones continuou liderando as vendas, somando US$ 29,9 bilhões, alta de 20%, na comparação anual. Em número de unidades, foram vendidos 41,300 milhões, aumento de 1%.
Com a notícia, os papéis da empresa subiram mais de 3% no after market em Wall Street.
O que os investidores querem ver agora é se esse resultado poderá reverter a onda negativa sobre as empresas de tecnologia americanas, que tem prejudicado o índice Nasdaq. A pressão negativa sobre o setor começou com a forte queda das ações do Facebook e depois do Twitter.
Um Embraer 190 se acidentou ao decolar nesta terça-feira do Aeroporto Internacional de Durango, no norte do México. Ao menos 85 pessoas ficaram feridas e não houve mortos.
Investidores acompanham a repercussão do caso e se haverá algum impacto nos papéis na companhia.
– 5h – Alemanha/França/Eurozona – PMI industrial
– 11h30 – EUA – estoques do petróleo
– 11h – EUA – PMI industrial
– 15h – Decisão sobre juros nos EUA
– 18h – Brasil – Copom decide sobre a Selic
– Arezzo divulga resultado antes do pregão
– Ultrapar e Totvs divulgam resultado após o pregão
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