Ibovespa sobe, dólar cai e outros destaques do pregão
Atualizado às 14h47min
O Ibovespa operava em alta de +0,42% aos 74 mil 865 pontos.
O pregão é marcado pelo baixo volume de negócios, como tem ocorrido em dias que a seleção brasileira joga.
Mercado digere Payroll
O payroll nos Estados Unidos mostrou a criação de 213 mil novos empregos em junho, outro forte desempenho que reflete uma aceleração no crescimento econômico. A surpresa foi o desemprego: subiu de 3,8% para 4% pela primeira vez desde agosto do ano passado. Esse dado reforça a expectativa de que o Banco Central americano não vai acelerar a alta dos juros acima do previsto, o que é bom para as Bolsas.
O Payroll mede a variação do número de pessoas empregadas durante o último mês de todas as empresas não-agrícolas dos Estados Unidos e é levado em consideração pelo Banco Central americano na formulação da política de juros.
Dólar em queda
No horário acima o dólar caía -1,53% cotado em R$ 3,87 após o desemprego nos Estados Unidos crescer.
Vale em alta
De acordo com informações da agência Reuters a Mitsui & Co. poderá aumentar a participação na Vale caso outros acionistas vendam suas fatias na mineradora. A Mitsui detém 5,42% da Vale.
Os papéis da Vale (VALE3) tinham valorização com os contratos futuros do minério de ferro na China fechando em alta.
Gol sobe
Os papéis da Gol tinham forte alta nesta sexta. Ontem à noite a empresa divulgou suas projeções preliminares para o 2T18. A queda do dólar também ajuda no desempenho dos papéis.
Marfrig em queda
A Marfrig informou nesta sexta que recebeu ofertas vinculantes de compra da Keystone. A companhia não deu mais detalhes. Os papéis tinham queda no pregão desta sexta.
CVC lidera perdas
As ações da CVC Brasil Operadora e Agência de Viagens (CVCB3) estão entre as maiores queda do pregão. A companhia divulgou seus principais indicadores operacionais (não auditados) referentes ao 2T18. As reservas confirmadas da CVC Corp totalizaram R$ 3.094,7 milhões no 2T18, representando crescimento de 5,7% versus o 2T17. Leia aqui mais detalhes. CVC: reservas confirmadas crescem 5,7% no 2T18.
Mercado avalia batalha comercial
Entraram em vigor nesta sexta-feira, dia 6, as tarifas americanas a produtos chineses.
Como grande consumidor das commodities brasileiras (entre elas minério de ferro e soja) é preciso ficar atento aos movimentos do gigante asiático.
Começam a valer nesta sexta as tarifas de 25% a 818 produtos chineses no valor de US$ 34 bilhões.
Em Pequim, o presidente Xi Jinping instruiu vários níveis de governo a se preparar para uma guerra comercial completa, de acordo com autoridades chinesas.
O porta-voz do Ministério do Comércio chinês, Gao Fang, alertou: “a China nunca vai fazer o primeiro disparo, mas se os Estados Unidos implementarem taxa, a China será obrigada a contê-las”.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lu Kang anunciou a imposição destas medidas, mas não deu detalhes sobre sua quantia nem o número de produtos afetados.