Atualizado às 17h23min
O Ibovespa virou para queda após abrir em alta. O índice fechou com desvalorização de -0,20% aos 74 mil 862 pontos nesta terça-feira.
A Vale (VALE3) teve queda de mais de -1,61% e pressionou negativamente o Ibovespa.
A queda do dólar (-1,74% cotado em R$ 3,79 na venda) derrubou também os papéis da Suzano (SUZB3), outra exportadora.
O traders que operam usando análise gráfica têm de ficar atentos ao gráfico diário do Ibovespa. Nesta terça, 10, o índice deixa um candle que sugere novas quedas. Segundo analistas consultados pela reportagem, caso venha a cair, o Ibovespa encontra suporte imediato em 74 mil pontos. Na região de 73 mil e 500 pontos há outro suporte.
Suporte é onde existe chance de a queda parar porque nessas regiões os compradores geralmente voltam a ganhar força.
Uma decisão da Justiça levou os papéis da Eletrobras (ELET3, ELET6) a ter queda nesta terça. Ontem, o juiz Fernando Caldas Bivar Neto, da 23ª Vara Federal do Rio de Janeiro, concedeu liminar suspendendo edital do BNDES para a contratação de empresas para fazer a avaliação da Eletrobras e a modelagem da privatização da holding.
A Braskem (BRKM5) liderou os ganhos no Ibovespa com alta de +6%. O mercado repercute a notícia de que a venda da Braskem para LyondellBasell deve ser fechada em outubro, segundo o Valor Econômico. Rumores no mercado de que o preço justo por ação pode valer até R$ 70 desperta apetite pelo risco de traders e investidores.
Outra notícia é que a AGU e CGU fecharam acordo de leniência de R$ 2,7 bilhões com a Odebrecht. A empreiteira é acionista da Braskem. É importante ficar atento à informação divulgada pelo O Globo de que o Tribunal de Contas da União vai contestar acordo de leniência da Odebrecht.
Os papéis da BRF (BRFS3) também tiveram alta: +1,1%. Ontem analistas do Barclays elevaram o papel de “neutro” para “overweight”.
Os ADRs (American Depositary Receipts ) da Embraer foram elevados de 35 dólares para 37 dólares pelo Bank of America. Os analistas recomendaram “compra”.
A Cemig (CMIG4) informou por meio de fato relevante ontem que alterou os prazos do cronograma de venda de ativos de sua controlada Cemig Telecom. Os papéis da Cemig operavam em leve alta.
“A alteração do cronograma tem por objetivo conceder aos licitantes maior prazo para avaliarem a documentação disponibilizada na sala de informações (data room) e garantir a elaboração de propostas econômicas mais adequadas e competitivas”, afirmou a Cemig.
A data do leilão foi alterada de 25/07/2018 para 08/08/2018.
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