MANCHETE SECUNDÁRIA

2°T18: Vale atinge novo recorde de produção de minério

Produção da Vale (divulgação)

 

A Vale (VALE3) divulgou nesta segunda, 16, seu relatório de produção do 2T18.

A Vale informou que atingiu um novo recorde para um segundo trimestre de 96,8 Mt de produção de minério de ferro, apesar da ruptura nos sistemas produtivo e logístico em todo Brasil, causada pelos 12 dias de greve nacional de caminhoneiros em maio, que levou à declaração de Força Maior por várias empresas brasileiras.

“A Vale superou essas adversidades usando a flexibilidade de sua cadeia de valor, com transferência de materiais entre suas unidades produtivas, uso alternativo de suas ferrovias para transportar insumos, ajuste de métodos de mineração e plano de lavra, bem como mudança nos parâmetros do processo de suas usinas”, destacou a mineradora.

A companhia alcançou também recorde de volume de vendas de minério de ferro e pelotas para um segundo trimestre, totalizando 86,5 Mt no 2T18, ficando 4,8 Mt acima do 2T17.

“O recorde foi alcançado apesar do aumento de estoques offshore para apoiar as atividades de blendagem em andamento”, afirmou.

O prêmio do minério de ferro de 65% de teor contra o de 62% no 2T18, aumentou da média de US$ 16,0/t no 1T18 para uma média de US$ 20,2/t no 2T18.

O mix de vendas da Vale melhorou substancialmente em relação ao mesmo período do ano anterior, como resultado do ramp-up do S11D e da decisão de reduzir progressivamente a produção de minério de baixo teor.

A participação das vendas totais de produtos premium (pelotas, carajás, minérios blendados, pellet feed e sinter feed de baixa alumina) aumentou para 77% no 2T18, contra 68% no 2T17, maximizando o benefício do aumento dos prêmios de mercado.

Consequentemente, as contribuições de qualidade e prêmio médio do preço realizado CFR / FOB wmt da Vale aumentaram para US$ 7,1/t no 2T18 contra US$ 5,2/t no 1T18 e US$ 1,2/t no 2T17.

O Sistema Norte atingiu um recorde de produção para um segundo trimestre, alcançando 46,2 Mt no 2T18, ficando 11,4% superior ao 2T17, devido ao ramp-up do S11D. No segundo semestre de 2018, os volumes devem ficar acima de 100 Mt por trimestre, suportando o guidance de produção de 2018, previamente anunciado no Vale Day, de aproximadamente 390 Mt.

A produção de pelotas da Vale alcançou um recorde para um segundo trimestre de 12,8 Mt, ficando 0,6 Mt acima do 2T17, principalmente devido à retomada das plantas de pelotização de Tubarão I e II.

“Com o reinício da planta de pelotização de São Luís, prevista para o 3T18, a Vale atingirá aproximadamente 55 Mt como orientação de produção e se beneficiará dos termos negociados para os prêmios de pelotas, em média US$ 60/dmt no ano, um aumento de mais de US$ 10/dmt em relação a 2017”, avaliou a companhia.

No 2T18, a produção de níquel aumentou para 66.200 t, o que se deve, principalmente: (a) ao retorno à produção da refinaria de Matsusaka, no Japão, após a parada programada de manutenção no 1T18; (b) à maior produção em VNC, devido às maiores vendas de óxido de níquel da VNC de modo a capturar oportunidades de alto valor, por se tratar de um produto que tem um tempo de colocação no mercado mais curto quando comparado ao refino de Utility Nickel em Dalian2 ; (c) ao retorno à produção da mina Coleman, no mês de abril, em Sudbury.

A produção de cobre atingiu 97.900 t no 2T18, ficando 4.600 t a mais do que no 1T18, devido ao retorno em abril da produção da mina Coleman, em Sudbury, e ao forte desempenho da operação de Salobo. A produção de cobalto em Long Harbour continuou com seu bem-sucedido ramp-up atingindo 415 t no 2T18, ou seja, 11% e 19% acima do 1T18 e do 2T17, respectivamente.

A pureza do produto de cobalto melhorou em consonância com a otimização da refinaria de Long Harbour, enquanto a mudança de cakes de cobalto para rounds de cobalto gera oportunidade adicional para mais criação de valor. A produção total de cobalto da Vale foi de 1.302 t no 2T18, ficando em linha com o 1T18.

A Vale espera que a produção de cobalto aumente no segundo semestre de 2018, já que o feed da mina Coleman, em Sudbury, é processado pela refinaria de Port Colborne.

O volume contido de ouro como subproduto contido nos concentrados de níquel e de cobre alcançou 114.000 onças no 2T18, ficando em linha com 1T18. A produção de carvão totalizou 2,9Mt no 2T18, situando-se 18,1% acima do 1T18, uma vez que as condições adversas na mina durante o 1T18 só foram superadas na primeira parte do 2T18, não sendo possível uma recuperação mais rápida. No 2T18, novos caminhões e escavadeiras foram recebidos e estão sendo montados para suportar o aumento no volume de produção no 2S18.

Confira a íntegra do relatório clicando aqui.

Fonte: Vale

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Redação

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