A longa ‘consolidação dos 60’ no Ibovespa
Atualizado às 15h04min
O Ibovespa operava em queda nesta quinta-feira. No horário acima caía -0,43% aos 71 mil 813 pontos.
Sob o ponto de vista gráfico, o índice está dentro de uma congestão, também conhecida como lateralização. Nesse caso, é uma lateralização de curto prazo. No gráfico acima, o retângulo mostra isso. Para o lado que romper, seja para cima ou para baixo, o índice voltará a ter uma tendência definida no curto prazo. Segundo analistas gráficos ouvidos pela reportagem, o Ibovespa precisa romper os 74 mil pontos para voltar a subir com consistência. Se perder os 71 mil pontos, o viés vira para baixa, com os vendedores ganhando força.
Esses analistas também afirmaram que a média de preços de 21 períodos (região de 72 mil 300 pontos) é uma “resistência” de curto prazo que precisa ser rompida para haver novas altas.
Os papéis do Magazine Luiza lideravam os ganhos no horário acima com valorização de 6,7%. Outras ações do setor de varejo como Via Varejo (VVAR11) e B2W (BTOW3) também estava entre os maiores ganhos do Ibovespa.
As ações da BRF (BRFS3) subiam mais de 4% com a expectativa de que Pedro Parente se torne o CEO da companhia.
Os papéis dos grandes bancos, setor com peso de 25% na carteira teórica do Ibovespa, tinham queda e pressionavam negativamente o índice.