Já ouviu falar em FGC?

14 de junho de 2018 Por Redação

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Já ouviu falar em FGC?

Uma dúvida recorrente de muitos investidores é se o dinheiro aplicado em um produto financeiro através de um banco ou corretora de valores tem algum tipo de garantia, caso a instituição venha a quebrar. A resposta é sim, mas para alguns casos.

O Fundo Garantidor de Crédito

Produtos como Certificado de Depósito Bancário (CDB), Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra de Crédito Agrícola LCA), a Caderneta de Poupança, Letras de Câmbio e Letras hipotecárias têm cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Esse fundo é uma entidade privada formada por instituições financeiras e administrado pelos próprios bancos.

O objetivo do FGC

O objetivo é reduzir o risco dos pequenos investidores em caso de intervenção, liquidação e falência de um banco. Mas é preciso atenção a um ponto: o FGC cobre até R$ 250 mil reais por CPF e por instituição financeira. O teto pessoal é de R$ 1 milhão por quatro anos consecutivos. Por exemplo: se você tem R$ 250 mil reais aplicados em um CDB e a instituição que o emitiu quebra, vai receber R$ 250 mil de volta mais os juros.

O FGC não cobre

O investidor deve ficar atento também às aplicações que não são cobertas pelo FGC. Fundos não têm cobertura, nem Títulos do Tesouro, nem investimentos em renda variável, como ações de empresas.

Então, se você tem perfil conservador nas finanças e quer aplicar seu dinheiro em um produto financeiro de baixo risco, o ideal é procurar aqueles cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito.

O caso do Banco Neon

No começo de maio deste ano, o Banco Central (BC) decretou a liquidação extrajudicial do Banco Neon. Menos de duas semanas depois o Fundo Garantidor de Crédito iniciou o pagamento a clientes do Banco Neon, afetados pela liquidação extrajudicial da instituição financeira.

Menos risco?

Muitos investidores que procuram uma taxa de retorno mais atrativa para uma aplicação em CDB ou LCI, procuram esses produtos oferecidos por bancos médios e pequenos, onde a taxa oferecida é maior. Especialistas orientam que bancos pequenos têm mais risco de sofrerem uma intervenção como a que ocorreu com o Banco Neon e que nem sempre o dinheiro aplicado é ressarcido em algumas semanas se o banco quebrar. Às vezes esse processo pode demorar meses.

A orientação deles é evitar uma alta exposição de seu capital a um único banco emissor com maior risco.

 

 

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