Ibovespa rompe ‘congestão’ e tem queda acentuada

15 de junho de 2018 Por Redação
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Gráfico de 60min do Ibovespa mostra o rompimento da lateralização

 

Atualizado às 13h45min

O Ibovespa aumentou a queda após o meio dia e no horário acima caía -2,15% aos 69 mil 882 pontos. O mercado doméstico acompanha a aversão ao risco nas Bolsas internacionais com temores de uma guerra comercial entre Estados Unidos e China.

Os principais índices americanos têm queda nesta sexta.

Sob o ponto de vista da análise gráfica, o Ibovespa saiu de uma zona de congestão, também conhecida como lateralização (veja o retângulo no gráfico acima). De acordo com analistas gráficos ouvidos pela reportagem, o rompimento para baixo mostra que os vendedores de curto prazo voltaram a ganhar força.

Os papéis da Vale (VALE3) despencavam -4%. As siderúrgicas também tinham queda acentuada.

O destaque positivo do pregão eram os papéis da Braskem (BRKM5) que saltavam +18%. A Odebrecht, acionista controladora da Braskem (BRKM5) iniciou tratativas com a LyondellBasell, companhia aberta com sede em Roterdã, para uma potencial transação envolvendo a transferência da totalidade da participação detida pela Odebrecht no capital da Braskem.

As ações da Eletrobras (ELET3, ELET6) viraram para o negativo. Foi publicado nesta sexta-feira, 15, o edital de leilão de seis distribuidoras de energia elétrica da Eletrobras (ELET3, ELET4). De acordo com o edital, o leilão está previsto para o dia 26 de julho deste ano. Estão à venda seis distribuidoras de energia elétrica que atuam em estados da região Norte e Nordeste – Acre, Alagoas, Amazonas, Roraima, Rondônia e Piauí.

Trump decide impôr tarifas de US$ 50 bi à China

O presidente Donald Trump aprovou tarifas de US$ 50 bilhões em bens chineses.

Ainda não está claro quando as tarifas entram em vigor.

Os investidores do mundo inteiro temem que uma guerra comercial desacelere a economia global.

O governo da China advertiu que se for confirmada a imposição de tarifas ficarão cancelados os acordos alcançados após dois meses de negociações.

IBC-Br abaixo do esperado

O destaque na agenda desta sexta-feira, 15, foi o IBC-Br, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (BC) teve alta de 0,46% em abril, na comparação com março.

O mercado projetava uma alta de 0,50%.

Divulgado mensalmente pelo BC, o índice incorpora a trajetória das variáveis consideradas essenciais para o desempenho de três setores da economia: agropecuária, indústria e serviços.

O IBC-Br de março, divulgado no mês passado, confirmou o mau desempenho da economia no primeiro trimestre.

O indicador caiu 0,74% em relação a fevereiro, feito o ajuste sazonal.

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