Atualizado às 17h21min
O Ibovespa fechou em queda de -0,68% aos 76 mil 117 pontos nesta quarta-feira. A queda das ações da Petrobras e dos bancos pressionou negativamente o índice, que só não teve maior desvalorização por causa da alta da Vale.
O Ibovespa encontra suporte em 75 mil e 300. Na mínima do pregão hoje chegou perto disso: 75 mil 517 pontos.
De acordo com analistas gráficos ouvidos pela reportagem, nessa região existe uma chance maior de a queda parar, pois em zonas de suporte compradores de curto prazo podem ganhar força. É importante ficar atento ao volume. Caso o volume aumente e o índice caia abaixo de 75 mil e 300, os vendedores ganham força e o Ibovespa pode testar os 75 mil pontos (nível de novembro do ano passado).
A Vale (VALE3) teve alta de 4,3%. Os papéis da mineradora subiram com os contratos futuros do minério de ferro na China no positivo.
As ações da preferenciais da Petrobras (PETR4) caíram -1,87%. As ordinárias (PETR3), -1,03.
A queda das ações da estatal ocorre em meio à cautela do mercado com os movimentos da Agência Nacional do Petróleo no sentido de passar a controlar os prazos dos reajustes dos combustíveis da Petrobras.
O governo vai começar a regular a periodicidade dos reajustes dos combustíveis, que até então era livre, chegando a mudanças diárias, como as feitas pela Petrobras. A medida entrará em vigor em até 60 dias. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) anunciou, na noite de hoje (5), que iniciará uma consulta pública para saber qual o período mínimo que refinarias e distribuidoras poderão reajustar os combustíveis.
A chamada Tomada Pública de Contribuições (TPC) será realizada de 11 de junho a 2 de julho, ouvindo setores da União, de estados e municípios, a todo o mercado petrolífero, aos consumidores, ao segmento técnico e a todos interessados. Ao final do processo, a agência reguladora deverá elaborar uma resolução sobre o período mínimo para o repasse ao consumidor dos reajustes dos preços dos combustíveis.
Além disso, os investidores estão preocupados com a Medida Provisória 832/2018, que estabelece preços mínimos para o transporte rodoviário de cargas.
A MP paralisou o mercado de grãos no Brasil. Tradings e processadoras de soja e milho reclamam de incertezas jurídicas criadas pelo tabelamento, relata o jornal Valor Econômico. A soja é um dos principais ativos de exportação do Brasil e o agronegócio é o que vem garantindo a alta do nosso Produto Interno Bruto.
Os papéis da BRF (BRFS3) fecharam em queda de 2,9%. Na véspera a BRF informou que o presidente de seu conselho, Pedro Parente, negou que esteja articulando operação com a Minerva (BEEF3).
As ações da Suzano (SUZB3) subiram forte e lideraram os ganhos no Ibovespa. Os papéis foram impulsionados pela alta do dólar.
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