Ibovespa fecha em alta de +1,39%. Em junho caiu -5,20%

29 de junho de 2018 Por Redação

Atualizado às 17h30min

Ibovespa

O Ibovespa fechou em alta de +1,39% aos 72 mil 762 pontos. Na semana subiu +3%. No mês de junho caiu -5,20%.

Maiores altas do Ibovespa

29 altas

Maiores quedas do Ibovespa

29 quedas

Dólar

O dólar subiu +0,56% a R$ 3,8773 na venda. Na semana subiu +2,49%. Em junho a moeda americana se valorizou +3,76%.

JBS

A JBS (JBSS3) subiu +4,26% após a coluna radar da revista Veja informar que o Fundo Soberano do Catar avalia comprar a parte do BNDES na empresa.

A JBS enviou comunicado ao mercado nesta manhã esclarecendo “que não tomou conhecimento sobre qualquer possível negociação envolvendo ações de sua emissão”.

O BNDES, por meio do BNDES Participações, detém 21,32% do total de ações da JBS.

Embraer

O jornal o Globo informou nesta sexta-feira, 29, que a possível combinação de negócios entre da Boeing com a Embraer teria influenciado a decisão de um ministro do Supremo Tribunal Federal sobre as privatizações.

As ações da Embraer (EMBR3) caíram -1,7%.

A fusão, relata o jornal, seria pano de fundo para a liminar concedida por Ricardo Lewandowski para proibir o governo de vender estatais sem o aval do Congresso.

Embora privada, o governo detém na Embraer uma ação especial chamada “Golden Share” com poder de veto em determinadas decisões como venda de controle acionário.

Bancos, Vale e Petrobras no positivo

Os papéis dos Bancos, setor com forte peso na carteira teórica do Ibovespa, subiram e impactaram positivamente o índice.

Os papéis da Petrobras (PETR4) também encerraram no positivo com o barril de petróleo Brent em alta.

A Vale (VALE3) subiu 1% com os contratos futuros de minério de ferro na China se valorizando.

Gráfico

Segundo analistas gráficos consultados pela reportagem, o Ibovespa, no gráfico diário, tocou em uma resistência de curto prazo na região de 72 mil 900 pontos.

Resistência é onde o preço encontra dificuldade de continuar subindo, portanto, é normal um recuo, afirmam.

Em regiões de “resistência” os vendedores de curto prazo podem ganhar mais força que compradores.

Esses analistas afirmaram que além da região mencionada acima, ainda há uma resistência em 73 mil e 300 pontos e outra em 74 mil pontos.