Ibovespa cede e passa para o negativo com Bancos em queda

11 de junho de 2018 Por Redação

Atualizado às 13h18min

O Ibovespa operava em leve queda de -0,65% aos 72 mil 468 pontos nesta segunda-feira. Mais cedo, chegou a subir 1%.

As ações dos grandes bancos operavam no negativo e pressionavam o Ibovespa. Os papéis dos bancos têm peso de 25% na carteira teórica do índice.

O mercado digere a pesquisa do Datafolha, divulgada neste domingo pelo jornal Folha de S. Paulo, que mostrou que nos cenários sem o ex-presidente Lula, tecnicamente barrado pela Lei da Ficha Lima, Jair Bolsonaro lidera, com 19% das intenções de voto, seguindo por Marina, que tem entre 14% e 15%, e Ciro, que tem entre 10 e 11% das intenções de voto.

Em quarto lugar, fora da margem de erro, de 2 pontos percentuais, apareceria o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), com 7%.

O mercado financeiro também aguarda a decisão sobre os juros nos Estados Unidos na quarta-feira

Em maio, o Banco Central americano o (Federal Reserve), decidiu manter a taxa de juros do país no patamar entre 1,5% e 1,75%.

A última elevação dos juros ocorreu na reunião de 20 e 21 de março, quando o Fed subiu as taxas em 0,25 ponto percentual.

À época, o Federal Reserve previa outros dois aumentos dos juros este ano, embora um número crescente de autoridades monetárias veja três altas como uma possibilidade.

Um possível aumento nos juros acima do ritmo previsto traz pressão negativa para as Bolsas no curto prazo. Além disso, impacta o câmbio de muitos países, principalmente os emergentes.

Ultrapar

A Ultrapar (UGPA3) foi elevada a compra pelo Citi. Segundo analistas do Banco, o preço-alvo foi calculado em R$ 60. As ações da companhia subiam +2%.

CVC

Analistas do JP Morgan reduziram a recomendação para os papéis da CVC (CVCB3) a underweight (exposição abaixo da média do mercado). Os papéis da companhia caíam -4% no pregão na B3.

Na Ásia tudo pronto para o encontro entre Trump e Kim

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou à Cingapura neste domingo para uma histórica reunião com o líder norte-coreano, Kim Jong Um.

Se tudo der certo e os dois se entenderem, do encontro pode sair um acordo que pode pôr fim a um impasse nuclear entre os dois países. É um dor de cabeça a menos para os mercados, principalmente os asiáticos que menos de um ano atrás temiam um conflito nuclear.

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