Após abrir em alta, Ibovespa futuro vira para queda

13 de junho de 2018 Por Redação

Atualizado às 9h28min

O Ibovespa futuro (INDM18 – com vencimento para 13 de junho) abriu em alta, mas logo depois virou para queda e no horário acima caía -0,41% aos 72 mil 555 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Petróleo e minério

O preço do barril de petróleo (Brent e WTI) tinha queda nesta quarta-feira.

Os contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, tiveram leve alta de +0,32% (471,5 iuanes/tonelada).

Decisão sobre os juros nos EUA no radar

Os investidores e especulares aguardam a decisão sobre os juros nos Estados Unidos. O comunicado é às 15h desta quarta-feira. Logo após haverá uma entrevista coletiva com o presidente do Fed, Jerome Powell.

O mercado espera o segundo aumento da taxa no ano de 0,25 p.p. para a faixa de 1,75% a 2,00%.

Em maio, o Banco Central americano o (Federal Reserve), decidiu manter a taxa de juros do país no patamar entre 1,5% e 1,75%.

A última elevação dos juros ocorreu na reunião de 20 e 21 de março, quando o Fed subiu as taxas em 0,25 ponto percentual.

À época, o Federal Reserve previa outros dois aumentos dos juros este ano, embora um número crescente de autoridades monetárias veja três altas como uma possibilidade.

Um possível aumento nos juros acima do ritmo previsto traz pressão negativa para as Bolsas no curto prazo. Além disso, impacta o câmbio de muitos países, principalmente os emergentes.

Vendas no varejo crescem em abril

Em abril de 2018, o volume de vendas do comércio varejista nacional cresceu 1,0% frente a março, na série com ajuste sazonal, após avançar 1,1% de março para fevereiro. Com isso, a média móvel trimestral ficou em 0,7% e manteve o ritmo do trimestre anterior, encerrado em março (0,7%). Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista cresceu 0,6% em relação a abril de 2017.

O varejo acumulou alta de 3,4% no ano. O acumulado nos últimos doze meses cresceu 3,7%, praticamente mantendo o ritmo de março (3,8%).

Como os números são referentes a abril, portanto, ainda não trazem o impacto da greve dos caminhoneiros.

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