Atualizado às 11h09min
Após abrir em alta o Ibovespa virou para leve queda nesta segunda-feira. No horário acima caía -0,22% aos 82 mil 899 pontos.
A Vale (VALE3), papel com maior peso na carteira teórica do Ibovespa, tinha queda de 1,5% e pressionava negativamente o índice. Os contratos futuros do minério na China desabaram 3,3%.
Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBDC4) também operavam no negativo.
Hoje é dia de vencimento opções sobre ações na B3.
Nos EUA, os principais índices têm alta. Um acordo neste fim de semana deixou mais aliviado o mercado no que se refere à relação comercial entre Estados Unidos e China. As duas potências resolveram abandonar as imposições de tarifas.
Segundo o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchim, a medida vale enquanto as duas potências negociam um acordo mais amplo.
Para tentar conter a alta do dólar o Banco Central (BC) elevou a oferta de swap cambial. A moeda americana caía 0,8% às 10h47min cotada em R$ 3,71.
Nesta segunda-feira, 21, a oferta adicional de swap cambial foi de 15.000 contratos no leilão realizado das 9h30 às 9h40. Até agora eram 5 mil.
O BC ressalta que os montantes das ofertas adicionais de swap poderão ser revistos e se reserva o direito de realizar atuações discricionárias, caso seja necessário.
Além do leilão adicional de swap, o Banco Central dará continuidade à rolagem integral dos contratos vincendos em 1º de junho.
O mercado vai estar de olho nesta semana em dois eventos: na divulgação da ata do comitê que decide os juros nos Estados Unidos e também na ata do Copom, que decide sobre o rumo da Selic no Brasil.
A apresentação da ata do Fomc nos Estados Unidos ocorre na quarta-feira, 23. A expectativa é que o documento traga mais detalhes sobre se haverá 3 ou 4 aumentos na taxa de juros americana.
No Brasil, a ata do Copom, a ser divulgada na terça 22, deve trazer mais detalhes sobre a surpreendente decisão de interromper a sequência de cortes na Selic e manter a taxa em 6,50% ao ano em meio a alta do dólar.
Também está no radar do mercado a pesquisa registrada na Justiça Eleitoral pelo Instituto Ipsos que vai medir a aprovação e o grau de conhecimento de João Doria e Geraldo Alckmin, entre outros presidenciáveis e pessoas que sequer são filiadas a partidos políticos, como os ministros do Supremo Gilmar Mendes e Cármen Lúcia e o juiz Sergio Moro.
A divulgação está prevista para terça-feira, 22. Desde março o ex-prefeito de São Paulo não aparecia em levantamentos eleitorais por causa da indicação dele para a sucessão estadual.
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