Atualizado às 10h51min
O Ibovespa abriu em alta nesta terça-feira, 22. No horário acima subia 0,31% aos 82 mil 031 pontos.
Os papéis da Petrobras (PETR3, PETR4) estavam entre as maiores quedas com a pressão do governo federal para tentar controlar os preços dos combustíveis. Uma reunião entre representantes da estatal e ministros é realizada em Brasília.
A Petrobras vai reduzir os preços da gasolina em 2,08% e os do diesel em 1,54% nas refinarias a partir desta quarta-feira, 23.
A Vale (VALE3) também tinha queda com os contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, em baixa de -2,56% (456 iuanes/tonelada).
Já os papéis dos grandes bancos subiam e ajudavam o Ibovespa a se manter no positivo, já que o setor tem peso de 25% na carteira teórica do índice.
As ações da Suzano (SUZB3) caíam mais de 2% com o dólar em baixa pelo segundo dia seguido.
O dólar tem mais um dia de queda. A moeda americana tinha baixa de 0,87% cotado em R$ 3,66 às 10h15min.
A Enel quer 100% das ações ordinárias da Eletropaulo. Para isso, a Enel Investimentos Sudeste protocolou solicitação de anuência prévia para uma possível aquisição de até 100% das ações ordinárias emitidas pela companhia paulista.
O Bradesco BBI elevou as ações da empresa a “outperform”(desempenho acima da média do mercado).
O Banco Central divulgou nesta terça a Ata do Comitê de Política Monetária, das reuniões dos dias 15 e 16 de maio.
O BC mencionou que o cenário externo está “desafiador” diante de uma possível alta dos juros americanos acima do previsto.
“No que tange à conjuntura internacional, os membros do Comitê ponderaram que o cenário se tornou mais desafiador. O risco de normalização mais acelerada nos níveis de taxas de juros em algumas economias avançadas produziu ajustes em preços de ativos e volatilidade nas condições financeiras no mercado internacional. O cenário básico contempla normalização gradual da política monetária nos países centrais, mas depende da trajetória prospectiva da inflação de preços e salários nessas economias”.
O Comitê de Política Monetária do Banco Central anunciou na última quarta-feira a manutenção da taxa básica de juros da economia em 6,5% ao ano.
Com a decisão, o Copom colocou fim a um ciclo de 12 cortes consecutivos na Selic, que começou em outubro de 2016.
“Uma frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária. Esse risco se intensifica no caso de continuidade da reversão do cenário externo para economias emergentes. Esse último risco se intensificou desde o último Copom”, alertaram os integrantes do Comitê.
A projeção de inflação está “em torno de” 4% para 2018 e 2019 em um cenário de juro constante de 6,5% ao ano e câmbio constante de R$ 3,60 por dólar.
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