Atualizado às 10h21min
O Ibovespa operava em queda de 1,10% (85 mil 167 pontos) nesta quarta-feira, 2, em meio a cautela com os juros americanos e sob pressão negativa dos papéis do setor financeiro, que tinham baixa.
O mercado de ações está de olho na decisão do Banco Central americano, o Federal Reserve, sobre a taxa de juros nos Estados Unidos. O anúncio será nesta quarta, às 15.
Os investidores receiam que o Banco Central americano possa aumentar o ritmo de elevação dos juros para controlar a inflação no país. Juro mais alto impacta negativamente a renda variável.
Em março o juro básico na maior economia do mundo subiu para uma faixa entre 1,50% a 1,75%, um aumento de 0,25 ponto percentual. Foi o primeiro em 2018. O Fed indicou em março ao menos mais dois aumentos de juros em 2018.
O dólar futuro abriu em alta ante o real nesta quarta-feira e atingiu um novo recorde este ano ao ser cotado em R$ 3,55, alta de 1,2%.
Na última segunda-feira a moeda americana fechou a R$ 3,5026, maior patamar desde junho de 2016.
Os papéis do Itaú caíam mais de 2% e pesavam negativamente no Ibovespa. Os investidores repercutem os resultados do 1T18, em que o banco registrou lucro líquido recorrente de R$ 6,4 bi.
Os papéis da Eletrobras tinham queda. Nesta quarta a companhia divulgou que fez um acordo com investidores dos EUA.
Com relação às siderúrgicas, os papéis da CSN (CSNA3) e da Usiminas (USIM5) tinham alta. O governo americano afirmou na véspera do feriado que fez acordo preliminar com o Brasil para evitar a cobrança da sobre taxa de importação de alumínio e aço. Os detalhes serão conhecidos dia 1° de junho.
As siderúrgicas deverão aceitar uma cota dos EUA com redutor para o aço brasileiro.
As tarifas anunciadas pelo governo de Donald Trump são de 25% sobre o aço e de 10% sobre o alumínio.
As ações da Vale (VALE3) tinham leve alta com os contratos futuros do minério de ferro em subindo mais de 2% em Dalian na China.
Cielo, Raia Drogasil, Ultra e divulgam resultado após o pregão.
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma hoje o julgamento sobre a restrição ao foro por prorrogativa de função, conhecido como foro privilegiado, para deputados e senadores. Até o momento, há maioria de oito votos a favor, portanto faltam as manifestações de três ministros. No entendimento dos favoráveis, os parlamentares só podem responder a um processo na Corte se as infrações penais ocorreram em razão da função e cometidas durante o mandato. Caso contrário, os processos deverão ser remetidos para a primeira instância da Justiça.
Ao menos 12 senadores e 36 deputados são atingidos diretamente com a decisão do STF.
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