Atualizado às 17h21min
A Bolsa até ensaiou uma recuperação no meio da tarde. Mas a força vendedora dominou o pregão e o Ibovespa caiu 1,82% (84 mil 547 pontos). A mínima do dia foi 84 mil 382 pontos.
A Bolsa acompanhou Wall Street, onde os três principais índices acionários (Dow Jones, S&P e Nasdaq) tiveram queda.
Os papéis do Itaú (ITUB4) estiveram entre as maiores quedas do Ibovespa (-4,4%). Os investidores repercutiram os resultados do 1T18, em que o banco registrou lucro líquido recorrente de R$ 6,4 bi. Mas, segundo analistas, o balanço não trouxe nada que já não era esperado. A Itaúsa, holding do Itaú (ITSA4), liderou as perdas no Ibovespa.
Os papéis de outros grandes bancos também caíram e, como o setor tem peso na carteira teórica do índice, pressionaram negativamente o Ibovespa.
Sob o ponto de vista gráfico, com a queda de hoje o índice Bovespa retornou à longa lateralização iniciada em março.
Os investidores repercutiram principalmente a decisão do Federal Reserve de manter inalterada a taxa básica de juros dos Estados Unidos. O Banco Central reforçou que agora espera que a inflação “atinja sua meta de 2%” no médio prazo.
A linguagem um pouco mais ‘hawkish’ sobre os níveis de preços sugere que o Fed está mais preocupado com a inflação, mas não muito alarmado.
Os investidores receiam que o Banco Central americano possa aumentar o ritmo de elevação dos juros para controlar a inflação no país. Juro mais alto impacta negativamente a renda variável.
Em março o juro básico na maior economia do mundo subiu para uma faixa entre 1,50% a 1,75%, um aumento de 0,25 ponto percentual. Foi o primeiro em 2018. O Fed indicou em março ao menos mais dois aumentos de juros em 2018.
O dólar futuro atingiu um novo recorde este ano ao ser cotado em R$ 3,55. A valorização ajuda as exportadoras. A Suzano (SUZB3) subiu 3,3%.
Os papéis da Eletrobras tiveram alta. Nesta quarta a companhia divulgou que fez um acordo com investidores dos EUA.
Com relação às siderúrgicas, os papéis da CSN (CSNA3) fecharam no positivo. O governo americano afirmou na véspera do feriado que fez acordo preliminar com o Brasil para evitar a cobrança da sobre taxa de importação de alumínio e aço. Os detalhes serão conhecidos dia 1° de junho.
As siderúrgicas deverão aceitar uma cota dos EUA com redutor para o aço brasileiro.
As tarifas anunciadas pelo governo de Donald Trump são de 25% sobre o aço e de 10% sobre o alumínio.
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