Ibovespa cai e volta a testar ‘suporte’
Atualizado às 15h21min
O Ibovespa virou para queda logo no começo do pregão nesta segunda-feira. No horário acima caía -1,52% aos 81 mil 817 pontos.
A Vale (VALE3), papel com maior peso na atual carteira teórica do Ibovespa, tinha queda de mais de 3% e pressionava negativamente o índice. Um dos motivos é que os contratos futuros do minério de ferro na China desabaram 3,3%.
Itaú (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3) e Bradesc0 (BBDC4) também operavam no negativo e colaboravam para a queda do índice.
Sob o ponto de vista gráfico, o índice Bovespa volta a testar uma região de suporte na zona entre 82 mil pontos e 81 mil e 500 pontos. Em suportes, segundo analistas gráficos, existe uma probabilidade maior de compradores de curto prazo ganharem força. Se o suporte for perdido, aumenta a probabilidade de vendedores de curto prazo ganharem força.
Nos EUA, os principais índices têm alta. Um acordo neste fim de semana deixou mais aliviado o mercado no que se refere à relação comercial entre Estados Unidos e China. As duas potências resolveram abandonar as imposições de tarifas.
Segundo o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchim, a medida vale enquanto as duas potências negociam um acordo mais amplo.
Atas do Fomc e do Copom são destaque na agenda
O mercado vai estar de olho nesta semana em dois eventos: na divulgação da ata do comitê que decide os juros nos Estados Unidos e também na ata do Copom, que decide sobre o rumo da Selic no Brasil.
A apresentação da ata do Fomc nos Estados Unidos ocorre na quarta-feira, 23. A expectativa é que o documento traga mais detalhes sobre se haverá 3 ou 4 aumentos na taxa de juros americana.
No Brasil, a ata do Copom, a ser divulgada na terça 22, deve trazer mais detalhes sobre a surpreendente decisão de interromper a sequência de cortes na Selic e manter a taxa em 6,50% ao ano em meio a alta do dólar.
Também está no radar do mercado a pesquisa registrada na Justiça Eleitoral pelo Instituto Ipsos que vai medir a aprovação e o grau de conhecimento de João Doria e Geraldo Alckmin, entre outros presidenciáveis e pessoas que sequer são filiadas a partidos políticos, como os ministros do Supremo Gilmar Mendes e Cármen Lúcia e o juiz Sergio Moro.
A divulgação está prevista para terça-feira, 22. Desde março o ex-prefeito de São Paulo não aparecia em levantamentos eleitorais por causa da indicação dele para a sucessão estadual.