Vale tem queda no lucro líquido na comparação anual

25 de abril de 2018 Por Redação

Produção da Vale (divulgação)

 

A Vale (VALE3) divulgou nesta quarta-feira, 25, após o pregão, os resultados o 1° trimestre de 2018.

O lucro líquido foi de US$ 1,590 bilhão no 1T18. Em relação ao lucro líquido do 1T17, que foi de US$ 2,4 bilhões, houve queda de 36%.

Em relação aos US$ 771 milhões do 4T17, houve aumento de US$ 819 milhões, principalmente como resultado dos seguintes impactos: menores perdas não caixa nas variações monetárias e cambiais (US$ 660 milhões), e menores impairments e outros resultados de ativos não circulantes (US$ 399 milhões), o que representou uma melhora dos US$ 18 milhões negativos no 1T18 em relação aos US$ 417 milhões negativos no 4T17.

O EBITDA ajustado no 1T18 foi de US$ 3,971 bilhões, ficando praticamente em linha com o 4T17, apesar do efeito sazonal de menores volumes, e como resultado dos maiores preços realizados em todos os segmentos.

Esse valor é menor do que o EBITDA ajustado do 1T17, que foi de US$ 4.3 bilhões.

A receita operacional líquida no 1T18 foi de US$ 8,603 bilhões, ficando US$ 88 milhões maior do que no 1T17. O aumento na receita de vendas deveu-se, principalmente, aos maiores volumes de vendas de Minerais Ferrosos (US$ 682 milhões) e aos maiores preços de Metais Básicos (US$ 258 milhões), sendo parcialmente compensados por menores preços de venda de Minerais Ferrosos (US$ 652 milhões) e menores volumes de vendas de Metais Básicos (US$ 221 milhões).

O resultado financeiro líquido registrou uma perda de US$ 624 milhões no 1T18 contra uma perda de US$ 1,287 bilhão no 4T17. A melhora de US$ 663 milhões deveu-se, principalmente, às menores perdas não caixa de variação monetária e cambial de US$ 185 milhões no 1T18 contra US$ 845 milhões no 4T17, e ao ganho nos derivativos de swap de moedas e taxa de juros de US$ 105 milhões no 1T18 contra perdas de US$ 133 milhões no 4T17, que foram parcialmente compensadas pelo maior impacto negativo da marcação a mercado das debêntures participativas (US$ 129 milhões). O real se depreciou 0,4% em relação ao dólar, passando de R$ 3,31/US$ em 31 de dezembro de 2017 para R$ 3,32/US$ em 31 de março de 2018.

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