A 12ª Vara Federal Cível/Agrária de Minas Gerais acatou o pedido de prorrogação de prazo para que as empresas Samarco, e suas acionistas Vale (VALE3) e BHP Billiton, entreguem o plano de reparação pelos danos causados pelo rompimento da barragem de rejeitos de minério de Fundão, em Mariana, Minas Gerais.
A informação consta em um fato relevante enviado pela Vale ao mercado nesta sexta, 20, após o pregão.
O prazo para que as empresas e o Ministério Público Federal (MPF) apresentassem o documento terminava nesta sexta às 19h.
A Samarco e suas acionistas, a Vale e a BHP Billiton Brasil, celebraram um Termo de Ajustamento Preliminar com o Ministério Público Federal em 18 de janeiro de 2017 para definir os procedimentos e prazos para negociação de um acordo final especialmente em relação às ações civis públicas movidas pela União Federal e outros, no valor de R$ 20 bilhões, e pelo Ministério Público Federal, no valor de R$ 155 bilhões, decorrentes do rompimento da Barragem de Fundão da Samarco.
O desastre de Mariana, ocorreu em 2015. Distritos foram destruídos, o Rio Doce foi contaminado e 19 pessoas morreram por causa da tragédia.
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