Privatização da Eletrobras, minério em alta e outros destaques
Bolsas, minério e petróleo (7h58min)
Japão (Nikkei 225): -0,33%
China (Shanghai Comp.): -0,11%
Londres (FTSE 100): -0,04%
Alemanha (DAX): -0,07%
Petróleo WTI (EUA): -0,42% (US$ 68,11)
Petróleo Brent: -0,12% (US$ 73,98)
Contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China: +2,14% (477 iuanes/tonelada)
Temer discute privatização da Eletrobras
O presidente Michel Temer se reuniu neste domingo no Palácio do Jaburu, em Brasília, com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).
A assessoria de imprensa da Presidência da República disse que um dos assuntos tratados foi a pauta da semana no Congresso Nacional.
Tramitam no Congresso medidas econômicas consideradas pelo governo como prioritárias.
A proposta de privatização da Eletrobras também está em tramitação. A meta do governo é realizar o leilão de privatização das distribuidoras da Eletrobras, que devem ser adquiridas pelo valor simbólico de R$ 50 mil, e a capitalização das ações da empresa pertencentes ao governo, até que a União se torne sócia minoritária.
A estimativa é que sejam captados cerca de R$ 12 bilhões com a operação.
Na Câmara, a discussão está sendo feita em comissão especial. A última sessão contou com a maioria de deputados contrários ao projeto, que temem energia mais cara com a privatização.
Corporativo
Aberdeen aumenta participação na Multiplan
A Multiplan Empreendimentos Imobiliários (MULT3) recebeu correspondência na qual a sua acionista Standard Life Aberdeen PLC, em nome de fundos de investimento e carteiras sob gestão de empresas integrantes de seu grupo econômico, informou que no dia 18 de abril suas participações societárias atingiram 28.310.764 ações ordinárias de emissão da companhia e/ou outros valores mobiliários e instrumentos derivativos lastreados em tais ações, equivalentes a aproximadamente 15,03% do total de ações ordinárias emitidas pela Multiplan.
Aberdeen aumenta participação na Linx
A Standard Life Aberdeen PLC em nome de fundos de investimento e carteiras sob gestão de empresas integrantes de seu grupo econômico informou que as participações societárias detidas pelas carteiras alcançaram 9.380.653 ações ordinárias e/ou outros valores mobiliários e instrumentos derivativos lastreados em tais ações, somando aproximadamente 5,64% do total de ações ordinárias emitidas pela Linx (LINX3).
“A aquisição da participação societária acima mencionada é consequência, estritamente, de estratégia de investimento, não tendo por objetivo a alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, afirmou a Aberdeen.
Locamérica
A Companhia de Locação das Américas (LCAM3) informou que com o objetivo de aumentar a liquidez de suas ações e promover as melhores práticas de governança corporativa, proporcionando assim um melhor ambiente para negociação de suas ações atualmente em circulação, contratou o BTG Pactual Corretora.
Eternit promete recorrer de decisão da justiça
A Eternit (ETER3), companhia que está em recuperação judicial, informou na sexta, 23, à noite que foi publicada a decisão de primeira instância proferida pela 1ª Vara da Justiça Federal de Vitória da Conquista/BA, em face de sua controlada Sama.
A ação foi ajuizada pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público do Estado da Bahia a fim de apurar danos ambientais supostamente existentes na antiga mina de São Felix do Amianto, município de Poções.
Dentre os pedidos do MPF, o mais relevante, e que foi atendido pelo Juízo Federal, foi a fixação de indenização por dano moral ambiental coletivo no montante de R$ 31 milhões e decretação de indisponibilidade do ativo não-circulante da Sama, com o bloqueio de distribuições de lucros até o limite da referida condenação judicial.
“Tal decisão judicial foi proferida em primeira Instância, podendo ser objeto de recursos, não sendo, portanto, definitiva. Segundo seus assessores jurídicos, a imposição judicial já foi contestada por meio de embargos de declaração e será objeto de apelação ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região”, afirmou a Eternit. Ainda segundo a assessoria jurídica responsável pela referida Ação, a condenação é “desproporcional e está em desacordo com os parâmetros” legais vigentes.
“A ACP se refere à mina de São Felix, que teve operação encerrada em 1967, com o cumprimento de todas as medidas técnicas e jurídicas vigentes à época, ressaltando que a atividade ali exercida era devidamente regulamentada e licenciada pelas autoridades competentes e conforme o previsto na legislação em vigor no país à época. Desse modo, a companhia informa que tomará as medidas legais pertinentes para reverter tal decisão nas instâncias superiores”, afirmou a Eternit.