Temer adia viagem e dados da indústria chinesa: leia os destaques

30 de abril de 2018 Por Redação

Bolsas e petróleo (7h46min)

Japão (Nikkei 225): feriado

China (Shanghai Comp.): feriado

Londres (FTSE 100): +0,53%

Alemanha (DAX): +0,08%

Petróleo WTI (EUA): -1,16% (US$ 68)

Petróleo Brent: -1,02% (US$ 74,60)

PMI da China melhor do que o esperado

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da China subiu em abril 51,4. Esse nível é levemente acima do projetado por analistas, que estimavam 51,3.

O PMI não-manufatura subiu para 54,8 em abril. O projetado era 54,6.

Esses dados foram divulgados na noite de domingo.

Em março o índice de gerentes de compras já havia indicado aumento da atividade.

O PMI do setor de manufatura na China fornece uma indicação inicial em cada mês de atividades econômicas no setor manufatureiro. O índice é compilado pela Federação Chinesa de Logística e Compras e pelo o Centro de Informação de Logísticas da China com base em dados coletados pelo Serviço Estatístico Nacional da China. A cada mês são enviados questionários para mais de 700 empresas industriais.

Na terça, às 22h45min, será divulgado o PMI calculado pelo grupo de mídia Caixin.

Nesta segunda-feira, 30, é feriado na China, portanto o mercado do gigante asiático não repercute os dados do PMI.

Temer adia novamente viagem à Ásia, que ocorreria em maio

A viagem que o presidente Michel Temer faria para o sudeste asiático foi adiada pela segunda vez. O presidente iria para Cingapura, Tailândia, Indonésia e Vietnã a partir do dia 7 de maio. A informação foi confirmada pelo Palácio do Planalto e pelo Itamaraty neste domingo. A justificativa, segundo o Itamaraty, é que a viagem do presidente poderia prejudicar a pauta de votações no Congresso Nacional.

“Tendo em vista o calendário eleitoral, a concentração de votações no Congresso, essenciais ao programa de reformas do governo, e a necessidade da ausência simultânea do país dos presidentes das duas Casas legislativas, durante o período da visita, por exigência da lei eleitoral, a pauta de votações no Congresso ficaria prejudicada”, disse a chancelaria, em nota.

Isso ocorre porque, como desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o Brasil não tem vice, caberia ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, assumir o cargo. E na ausência de Maia, a responsabilidade seria do presidente do Senado, Eunício Oliveira. Mas tanto Maia quanto Eunício se tornariam inelegíveis para as próximas eleições caso assumissem. Diante disso, eles precisam deixar o país até o retorno de Temer.

O governo quer evitar que uma eventual ausência de Maia e Eunício do país atrase votações consideradas importantes. Dentre elas estão a privatização da Eletrobras, a reoneração da folha e o cadastro positivo. Com o recesso parlamentar, de 17 de julho a 1º de agosto, e o período de campanha eleitoral, o governo teme não conseguir votar as medidas.

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