A Construtora Tenda (TEND3), uma das principais construtoras e incorporadoras do país com foco no segmento de empreendimentos residenciais populares enquadrados no programa “Minha Casa, Minha Vida” divulgou suas projeções empresariais (guidance) a serem acompanhadas no exercício de 2018.
Para as Vendas Líquidas da companhia, definida como o resultado da subtração entre as vendas brutas do exercício em R$ milhões e os distratos realizados do exercício em R$ milhões, ajustados todos os valores à participação societária da Tenda, é estimado uma oscilação entre o mínimo de R$ 1 bilhão e 650 milhões e o máximo de R$ 1 bilhão e 850 milhões.
Para a Margem Bruta Ajustada, entendida como o resultado da razão entre o resultado bruto do exercício, consolidado e deduzido dos encargos financeiros presentes na nota explicativa 12 das demonstrações financeiras, e a receita líquida consolidada do exercício, estima-se uma oscilação entre o mínimo de 33% e o máximo de 35%.
Em fato relevante enviado ao mercado na noite desta quarta, 11, a Oi (OIBR4) informou que detentores de bônus da empresa equivalentes a US$ 8,46 bilhões optaram pelo pagamento de seus respectivos créditos na condição de credores qualificados.
Se essa opção for integralmente exercida, a diluição total será de 72,12%.
O novo ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, disse acreditar que o Congresso Nacional “haverá de entender” a necessidade de privatização da Eletrobras (ELET3, ELET6). A declaração foi dada durante a cerimônia de transmissão de cargo, até então ocupado pelo deputado federal Fernando Coelho Filho (DEM-PE), e que contou com a participação de outros ministros.
O Congresso analisa o projeto de lei que trata da privatização.
Moreira Franco revelou que o presidente Michel Temer deverá publicar, já nesta quinta-feira, 12, o decreto que inclui a Eletrobras no Plano Nacional de Desestatização, uma pré-condição para que a privatização da estatal.
“A Eletrobras não capitalizada é a manifestação do atraso, de problemas que se apresentarão no futuro e da negligência com o dinheiro dos brasileiros”, disse em discurso.
Na sessão de julgamento desta quarta-feira o Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) indeferiu pedido da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) para participar da Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Usiminas, que será realizada no dia 25 deste mês e elegerá membros dos Conselhos de Administração e Fiscal para o próximo biênio.
A questão foi analisada em parecer da Procuradoria Federal Especializada junto ao Cade e levada à apreciação do Conselho por meio de despacho do conselheiro João Paulo de Resende, homologado por unanimidade.
A CSN é uma das acionistas minoritárias da Usiminas. Por meio de sucessivas aquisições em bolsa de valores, tornou-se detentora individual de 17,43% das ações totais, sendo 14,13% das ordinárias e 20,71% das preferenciais. O atual bloco de controle da siderúrgica mineira é formado pelos Grupos Nippon, Techint e pela Caixa dos Empregados da Usiminas.
A compra das ações da Usiminas foi autorizada pelo Cade em 2014, condicionada à assinatura de Termo de Compromisso de Desempenho (TCD). Por meio do acordo, a CSN se comprometeu a desinvestir um lote de ações da Usiminas em período de tempo determinado pelo órgão antitruste. O prazo para que seja efetivada a venda dessas ações é de acesso restrito às partes.
Ainda nos termos do TCD, até que seja cumprida essa obrigação os direitos políticos derivados das ações detidas pela CSN na Usiminas estão suspensos – a empresa está autorizada somente a usufruir dos direitos patrimoniais dessas ações. Desse modo, está vedada a indicação, direta ou indiretamente, pela CSN, de quaisquer membros para o Conselho de Administração, Conselho Fiscal e demais órgãos de gestão e fiscalização da Usiminas, entre outras restrições.
A cláusula foi imposta pelo Cade para preservar a concorrência no setor, já que CSN e Usiminas são concorrentes diretas no mercado de aço e, como acionista da empresa mineira, a Companhia poderia influenciá-la.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica decidiu nesta quarta-feira, 11 avaliar a venda do complexo de fertilizantes da Vale (VALE3) para a Yara International.
A Yara fechou acordo em novembro do ano passado para comprar o complexo de fertilizantes da mineradora brasileira em Cubatão por US$ 255 milhões.
O Cade havia aprovado o acordo sem restrições.
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