Japão (Nikkei 225): +0,54%
China (Shanghai Comp.): +1,66%
Londres (FTSE 100): +0,60%
Alemanha (DAX): +0,91%
Petróleo WTI (EUA): +1,80% (US$ 64,56)
Petróleo Brent: +1,69% (US$ 69,81)
Contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China: +2,73% (451 iuanes)
Os principais índices futuros dos EUA (Nasdaq futuro, Dow Jones futuro e S&P futuro) subiam mais de 1% no horário acima.
Na agenda desta terça-feira, 10, o principal destaque é a inflação oficial (IPCA) de março.
O mercado trabalha com a expectativa que haverá um novo corte na taxa Selic na reunião do Copom em maio. Por isso, o resultado do IPCA nesta terça é tão aguardado. Caso sinalize que a inflação está sob controle ou vier abaixo do esperado, as chances de corte na Selic aumentam ainda mais.
O consenso do mercado, conforme o relatório Focus do Banco Central divulgado ontem, projeta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo em 3,53% este ano.
A projeção segue abaixo do centro da meta de 4,5%, mas acima do limite inferior de 3%.
O mercado projeta a Selic em 6,25%.
No Forum de Boao para a Ásia, evento conhecido como o “Davos chinês”, o presidente chinês Xi Jinping prometeu “uma nova fase de abertura” econômica da China.
A declaração ocorre diante dos riscos de uma guerra comercial com os Estados Unidos.
Nesta terça-feira os investidores continuam monitorando os movimentos das duas maiores economias globais no setor comercial após a decisão da Casa Branca de elevar as tarifas sobre produtos chineses, medidas que foram retaliadas por Pequim.
Às 22h30min a China divulga o resultado do IPC, que mede a inflação no país. Já nos EUA serão divulgados os dados da inflação ao produtor.
Os investidores também observam as movimentações no Supremo Tribunal Federal. O ministro Marco Aurélio Mello confirmou nesta segunda-feira, 9, que vai levar “em mesa” na próxima quarta-feira, no Supremo, um requerimento para que o plenário rediscuta a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.
Se isso ocorrer e a Corte rever a decisão de manter presos os condenados em segunda instância, o ex-presidente Lula vai ser o principal beneficiado.
A agência de classificação de risco Moody’s revisou para cima a perspectiva da nota da dívida pública brasileira. A nota de crédito soberano do país foi mantida dois níveis abaixo do grau de investimento (garantia de que o país não corre risco de dar calote), mas com perspectiva positiva, o que indica que a classificação pode ser alterada para cima na próxima revisão.
Em comunicado divulgado no fim da tarde desta segunda-feira (26), a agência citou duas razões para a melhoria da perspectiva: o aumento da possibilidade de que o próximo governo aprove as reformas fiscais, como a da Previdência, e o crescimento melhor que o esperado no curto e no médio prazo.
“A Moody’s acredita, em resumo, que os riscos negativos para o crescimento e as incertezas relacionadas ao ímpeto para reformas, que levaram à atribuição da perspectiva negativa para o rating Ba2 [dois graus abaixo do nível de investimento] em maio do ano passado, diminuíram”, destacou o comunicado.
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