Atualizado às 17h24min
O Ibovespa subiu 2,01% aos 85 mil 776 pontos nesta quarta-feira em meio a alta do petróleo e do minério de ferro.
Sob o ponto de vista gráfico, o Ibovespa está em uma região onde, desde março, encontra resistência para continuar subindo. A região entre 85 mil e 700 pontos até 86 mil pontos é onde os vendedores podem ganhar força no curto prazo.
Os papéis da BRF (BRFS3) subiram 9%. O site Valor Econômico informou que o presidente da Petrobras, Pedro Parente, é o nome de consenso para comandar o conselho de administração da empresa a partir da assembleia de acionistas, em 26 de abril.
Além disso, as ações sobem também porque o governo brasileiro liberou a produção e certificação sanitária dos produtos de aves exportados para União Europeia de várias unidades da empresa após a suspensão aplicada em março.
A Vale (VALE3) esteve entre as maiores altas com os contratos futuros do minério de ferro se valorizando na China.
A CSN (CSNA3) confirmou que poderá vender ativos nos EUA. Os papéis da siderúrgica subiram 6%.
As ações da Petrobras (PETR3, PETR4) subiram mais de 3% impactadas positivamente pela alta do petróleo.
A Weg (WEGE3) teve leve queda. A companhia divulgou que o lucro subiu 10,6% no 1T18.
A Kroton (KROT3) também fechou no negativo. A empresa negou que existam negociações para comprar a Santillana.
Senadores americanos solicitaram a um comitê de segurança nacional que avalie se a compra da National Beef Packing pela brasileira Marfrig (MRFG3) coloca em risco a segurança alimentar no país.
Os senadores integram o Comitê de Agricultura do Senado e afirmaram ao secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, que estavam preocupados com a aquisição principalmente depois de o governo americano proibir a importação de carne bovina in natura do Brasil em 2017.
A aquisição da Marfrig teve o valor de US$ 969 milhões e foi responsável pela forte alta dos papéis da companhia.
Os papéis da companhia fecharam em queda de 0,86%.
Os papéis da Eletropaulo (ELPL3) subiram mais de 1,97% nesta quarta. Na véspera saltaram 25%. O motivo? A companhia está no centro de uma disputa.
De um lado a Enel, empresa italiana, de outro a espanhola Iberdrola.
A Enel apresentou uma nova proposta pela Eletropaulo que pode envolver um desembolso total de R$ 5,7 bilhões. Mas essa proposta tem uma condição: fica sujeita ao cancelamento pela Eletropaulo de uma oferta de ações recém-aprovada pela elétrica.
A proposta ocorreu na mesma data em que a Eletropaulo informou sobre um acordo de investimento com a Neoenergia, do grupo Iberdrola. Segundo o acordo, o grupo havia se comprometido a apresentar uma oferta pública de compra da empresa por R$ 25,51 por ação.
Já o grupo brasileiro Energisa manteve inalterados os termos de sua oferta pública voluntária para a aquisição do controle da Eletropaulo, reiterando a proposta de R$ 19,38 por ação ordinária da distribuidora.
Em comunicado ao mercado, a Energisa afirmou que sua oferta possui caráter “imutável e irrevogável”.
A Eletropaulo é a maior distribuidora de energia do Brasil em faturamento.
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