Atualizado às 9h42min
O Ibovespa futuro (INDJ18 – com vencimento para 18 de abril) abriu em alta nesta terça. No horário acima subia 0,65% aos 83 mil 950 pontos.
Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
O preço do barril de petróleo (WTI e Brent) tinha alta de mais de 2%.
Os contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, subiram +2,73%.
Os principais índices futuros dos EUA (Nasdaq futuro, Dow Jones futuro e S&P futuro) subiam mais de 1% no horário acima.
No Forum de Boao para a Ásia, evento conhecido como o “Davos chinês”, o presidente chinês Xi Jinping prometeu “uma nova fase de abertura” econômica da China.
A declaração ocorre diante dos riscos de uma guerra comercial com os Estados Unidos.
Nesta terça-feira os investidores continuam monitorando os movimentos das duas maiores economias globais no setor comercial após a decisão da Casa Branca de elevar as tarifas sobre produtos chineses, medidas que foram retaliadas por Pequim.
Às 22h30min a China divulga o resultado do IPC, que mede a inflação no país. Já nos EUA serão divulgados os dados da inflação ao produtor.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março variou 0,09%, bem abaixo do resultado de fevereiro (0,32%).
O esperado por analistas era o,12% para março.
O acumulado no ano foi de 0,70%. Tanto a variação mensal quanto o acumulado no ano representaram o menor nível para um mês de março desde a implantação do Plano Real. O acumulado dos últimos doze meses caiu para 2,68%, depois de registrar 2,84% nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2017, o IPCA havia atingido 0,25%.
Os investidores também observam as movimentações no Supremo Tribunal Federal. O ministro Marco Aurélio Mello confirmou nesta segunda-feira, 9, que vai levar “em mesa” na próxima quarta-feira, no Supremo, um requerimento para que o plenário rediscuta a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.
Se isso ocorrer e a Corte rever a decisão de manter presos os condenados em segunda instância, o ex-presidente Lula vai ser o principal beneficiado.
A agência de classificação de risco Moody’s revisou para cima a perspectiva da nota da dívida pública brasileira. A nota de crédito soberano do país foi mantida dois níveis abaixo do grau de investimento (garantia de que o país não corre risco de dar calote), mas com perspectiva positiva, o que indica que a classificação pode ser alterada para cima na próxima revisão.
Em comunicado divulgado no fim da tarde desta segunda-feira (26), a agência citou duas razões para a melhoria da perspectiva: o aumento da possibilidade de que o próximo governo aprove as reformas fiscais, como a da Previdência, e o crescimento melhor que o esperado no curto e no médio prazo.
“A Moody’s acredita, em resumo, que os riscos negativos para o crescimento e as incertezas relacionadas ao ímpeto para reformas, que levaram à atribuição da perspectiva negativa para o rating Ba2 [dois graus abaixo do nível de investimento] em maio do ano passado, diminuíram”, destacou o comunicado.
A Petrobras (PETR3, PETR4) informou nesta terça-feira que a agência Moody’s elevou a classificação de risco (rating) da dívida corporativa da companhia de Ba3 para Ba2, mantendo a perspectiva estável.
A Moody’s destacou em seu relatório que a revisão do rating da Petrobras é reflexo da melhora da perspectiva do rating soberano do Brasil, de negativa para estável. Adicionalmente, a agência ressaltou que a alteração da classificação de risco é resultado do contínuo processo de melhora do perfil de liquidez da companhia, redução da alavancagem e estratégia de gestão de portfólio da dívida, conferindo mais segurança para o cumprimento de suas obrigações.
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