Ibovespa em queda e outros destaques desta sexta

Atualizado às 10h45min

O Ibovespa tinha queda de -0,70% (85 mil 226 pontos) nesta sexta-feira, em meio a baixa das commodities mais importantes para o índice: petróleo e minério.

O destaque de alta eram os papéis da Embraer (EMBR3), que subiam +3,7% depois de o jornal O Globo informar que o acordo da Embraer com a Boeing está ‘muito próximo’.

As ações da Petrobras (PETR3, PETR4) tinham queda com o preço do barril de petróleo em baixa em dia de reunião na Opep.

Os papéis da Natura (NATU3) subiam mais de 2% após a companhia divulgar novas projeções para ebitda e receita líquida.

As ações da Usiminas (USIM5) passaram para alta. A empresa divulgou que teve lucro líquido de R$ 157,2 milhões no 1T18.

Já a Hypera (HYPE3) desvalorizava de mais de 3% com notícias negativas envolvendo a empresa. O jornal Estado de S. Paulo informou nesta sexta, 20, que a Polícia Federal investiga se o delator Nelson Mello, ex-diretor de Relações Institucionais da Hypera Pharma, antiga Hypermarcas, omitiu informações em seu acordo de delação premiada para proteger o maior acionista e o presidente da empresa.

A Vale (VALE3) tinha leve queda no horário acima.

Opep no radar

O comitê de monitoramento do acordo da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) se reúne para confirmar se os principais produtores de petróleo estão aplicando o corte na produção.

Em janeiro, a organização e seus aliados informaram o cumprimento 29% acima da meta estabelecida.

O acordo fechado entre a Opep e grandes exportadores liderados pela Rússia vigora desde janeiro de 2017.

O objetivo do pacto, que foi renovado até o final deste ano, é reduzir a oferta global do produto.

IPCA-15 abaixo do esperado

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve alta de 0,21% em abril, percentual abaixo do esperado pelo mercado, que previa 0,25%.

Essa foi a menor taxa para um mês de abril desde 2006, quando o índice registrou 0,17%. No ano, a variação acumulada ficou em 1,08%, menor nível para o período janeiro-abril desde a implantação do Plano Real. O acumulado dos últimos doze meses permaneceu em 2,80%, igual ao dos 12 meses imediatamente anteriores.