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Ibovespa sobe, Hypera cai e Marfrig salta mais de 10%

Atualizado às 12h22min

O Ibovespa retomou a alta e no horário acima subia 1,07% aos 84 mil 201 pontos.

A Marfrig (MRFG3) continua o rali de alta após a aquisição de 51% do controle da National Beef. A agência de classificação de risco S&P pode elevar o rating da companhia. Os papéis subiam +12%. Na semana se valorizam 33%.

Os papéis da Petrobras (PETR3, PETR4) estavam entre as maiores altas do índice. A agência Moody’s elevou o rating da companhia. Além disso, o preço do barril de petróleo tinha alta nesta terça, o que impacta positivamente as ações da estatal.

A Vale (VALE3) e as siderúrgicas também estavam entre as maiores altas com os contratos futuros do minério de ferro subindo na China. Além disso, no Forum de Boao para a Ásia, evento conhecido como o “Davos chinês”, o presidente chinês Xi Jinping prometeu “uma nova fase de abertura” econômica da China, o que tende a ser positivo para papéis do setor de mineração e siderurgia.

Já as ações da Hypera, antiga Hypermarcas (HYPE3), lideravam as perdas no Ibovespa. A Polícia Federal deflagrou nesta terça a Operação Tira-Teima que atinge pessoas ligadas ao presidente do Senado, Eunício Oliveira, do MDB. A ação é baseada na delação premiada de um ex-executivo da empresa Hypermarcas, que confessou ter repassado propinas para integrantes da cúpula do partido.

Na política

O presidente do PEN, Adilson Barroso, anunciou nesta terça que destituiu Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.

O advogado representava o partido na Ação Declaratória de Constitucionalidade que pode mudar a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a prisão em segunda instância.

Adilson Barroso disse que entraram com a ação porque “o povo está pedindo”. Barroso esclareceu que o objetivo não era favorecer Lula. Ele salientou que “não sabia que a ação serviria para beneficiar o PT”.

O STF decide amanhã se avalia ou não a Ação Declaratória. Caso os ministros mudem o entendimento e decretem o fim da prisão após a condenação em segunda instância, Lula é o principal beneficiado.

Moody’s eleva classificação de risco da Petrobras

A Petrobras (PETR3, PETR4) informou nesta terça-feira que a agência Moody’s elevou a classificação de risco (rating) da dívida corporativa da companhia de Ba3 para Ba2, mantendo a perspectiva estável.

A Moody’s destacou em seu relatório que a revisão do rating da Petrobras é reflexo da melhora da perspectiva do rating soberano do Brasil, de negativa para estável. Adicionalmente, a agência ressaltou que a alteração da classificação de risco é resultado do contínuo processo de melhora do perfil de liquidez da companhia, redução da alavancagem e estratégia de gestão de portfólio da dívida, conferindo mais segurança para o cumprimento de suas obrigações.

JHSF

A JHSF Participações (JHSF3) informou nesta terça que foi apresentado por sua subsidiária JHSF Malls o atendimento às exigências da Comissão de Valores Mobiliários para seu respectivo registro de companhia aberta categoria “A”. Também foi protocolado pedido de suspensão temporária do prazo de análise da oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias de emissão da Malls perante a CVM e de seu processo de adesão ao segmento especial de listagem do Novo Mercado perante a B3 pelo prazo de até 60 dias úteis.

“O pedido de interrupção da oferta decorre da necessidade da companhia e da Malls, junto aos respectivos credores, terem tempo adicional para avançar e concluir o descruzamento de dívidas e garantias entre as entidades, necessários para total separação entre ambas entidades, previamente ao início da oferta”, afirmou a JHSF.

Marfrig

A Marfrig (MRFG3) pode ter o rating de crédito corporativo em escala global elevado pela S&P depois de ter comprado 51% do controle da National Beef. Uma das vantagens da aquisição que pode impactar o rating é a maior escala e diversificação geográfica que permitem a Marfrig acessar mercados como Japão e Coreia do Sul.

IPCA abaixo do esperado

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março variou 0,09%, bem abaixo do resultado de fevereiro (0,32%).

O esperado por analistas era o,12% para março.

O acumulado no ano foi de 0,70%. Tanto a variação mensal quanto o acumulado no ano representaram o menor nível para um mês de março desde a implantação do Plano Real. O acumulado dos últimos doze meses caiu para 2,68%, depois de registrar 2,84% nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2017, o IPCA havia atingido 0,25%.

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Redação

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