O jornal Estado de S. Paulo informou nesta sexta, 20, que a Polícia Federal investiga se o delator Nelson Mello, ex-diretor de Relações Institucionais da Hypera Pharma, antiga Hypermarcas, omitiu informações em seu acordo de delação premiada para proteger o maior acionista e o presidente da empresa.
João Alves de Queiroz Filho, maior acionista da farmacêutica, e o executivo Cláudio Bergamo foram alvos de busca e apreensão na operação Tira-Teima, deflagrada pela PF na terça-feira, dia 10.
A Hypera (HYPE3) emitiu um comunicado ao mercado antes da abertura do pregão nesta sexta.
Leia a íntegra do comunicado:
“1. A Ação Cautelar na qual foi expedida ordem de busca e apreensão, como noticiado em aviso de Fato Relevante de 10 de abril de 2018, tramita sob segredo de justiça. 2. Aquela Ação Cautelar funda-se na colaboração premiada realizada pelo ex-executivo Nelson José de Mello, e nas informações oriundas das apurações internas realizadas pela Companhia e por ela fornecidas às autoridades competentes, ainda em 2016. 3. Aquela ordem de busca e apreensão também alcançou a residência dos Srs. João Alves de Queiroz Filho, Claudio Bergamo dos Santos, e de dois executivos com cargos administrativos. 4. A Companhia reitera que, desde que tomou conhecimento dos fatos narrados pelo ex-executivo em 2016, tem adotado as providências cabíveis e que continuará colaborando com as autoridades.”
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