Curitiba (PR) – Ex-presidente Lula chega a sede da superintendência da Polícia Federal em Curitiba (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou a veracidade de áudios que circulam nas redes sociais envolvendo comunicações aeronáuticas com referências ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A FAB, em nota divulgada no Twitter, esclarece que as duas gravações foram registradas na frequência da Torre Congonhas, em São Paulo, e da Torre Bacacheri, em Curitiba, na noite de sábado (7), quando Lula era transportado para a Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense.
Em uma das gravações divulgadas pela imprensa, uma voz masculina, que não se identifica, afirma: “Leva e não traz nunca mais” e “Manda esse lixo janela abaixo”. Na sequência, uma voz feminina alerta que a frequência é gravada e pede que a pessoa se atenha à comunicação padrão utilizada em voos.
Ainda de acordo com o comunicado, os áudios não foram emitidos por controladores de voo. “Lamentavelmente, nas gravações em questão, as frequências foram utilizadas de modo inadequado por alguns usuários que se valeram do anonimato para contrariar essas regras”, informa a FAB.
Confira, na íntegra, o comunicado divulgado pela FAB no Twitter:
“Os dois áudios recentes envolvendo comunicações aeronáuticas e contendo comentários externos são verdadeiros e ocorreram na frequência da Torre Congonhas, em São Paulo (SP), e na da Torre Bacacheri, em Curitiba (PR), ambos na noite de sábado (07/04).
Podemos afirmar que as referências ao ex-presidente não foram emitidas por controladores de voo.
As frequências utilizadas para essas comunicações aeronáuticas são abertas. O objetivo é que todos na sua escuta tenham conhecimento do que está ocorrendo no tráfego aéreo, condição importante para manutenção da segurança operacional.
Quem estiver conectado pode ouvir e falar, seguindo as regras do tráfego aéreo, devendo utilizar a fraseologia padrão e se identificar. Lamentavelmente, nas gravações em questão, as frequências foram utilizadas de modo inadequado por alguns usuários que se valeram do anonimato para contrariar essas regras.”
Informações da Agência Brasil