Yunes, ex-assessor de Temer, é preso e outros destaques
Uma notícia promete esquentar a cena política nesta quinta-feira. Agentes da Polícia Federal prenderam em São Paulo hoje o advogado José Yunes. Ele é amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer.
A prisão temporária (por 5 dias) foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal.
Barroso é relator do inquérito que investiga se Temer, por meio de decreto, beneficiou empresas do setor portuário em troca de suposto recebimento de propina.
No âmbito desse inquérito, Yunes foi ouvido pela Polícia Federal ano passado e relatou uma operação de venda de imóvel para o presidente Michel Temer.
Este mês Barroso autorizou a quebra do sigilo bancário do presidente.
Bolsas, petróleo e minério de ferro (7h48min)
Japão (Nikkei 225): +0,61%
China (Shanghai Comp.): +1,22%
Londres (FTSE 100): +0,40%
Alemanha (DAX): +0,77%
Petróleo WTI (EUA): -0,03% (US$ 64,36)
Petróleo Brent: -0,52% (US$ 68,41)
Contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China: +0,92% (441 iuanes)
BC mantém projeção de crescimento da economia em 2,6% para este ano
O Banco Central (BC) manteve a previsão do crescimento da economia este ano. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, segue em 2,6%, de acordo com o Relatório de Inflação, divulgado hoje (29), em Brasília.
A estimativa para a produção da agropecuária é de recuo de 0,3% no ano, ante estimativa de contração de 0,4%, divulgada em dezembro, após crescimento de 13% em 2017 – resultado recorde. A projeção para o desempenho da indústria foi elevada de 2,9% para 3,1%.
Para os investimentos – Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – a previsão subiu de 3% para 4,1%. Segundo o BC, a melhora na projeção para os investimentos está “associada à trajetória favorável nos índices de confiança dos empresários, à redução do endividamento das empresas no sistema financeiro e aos efeitos do ciclo de flexibilização na política monetária [redução da taxa básica de juros, a Selic, o que estimula a economia]”.
Consumo das famílias deve ficar em 3%
A previsão para o crescimento do consumo do governo ficou em 0,5%, ante projeção de 1% em dezembro. A projeção para o consumo das famílias foi mantida em 3%, “em linha com expectativa de evolução favorável da massa salarial ampliada e do crédito à pessoa física”.
As exportações e as importações de bens e serviços devem variar 4,9% e 6,8% em 2018, diante de projeções respectivas de 4% e 6% do Relatório de Inflação de dezembro.
“A elevação na projeção para as exportações reflete o desempenho positivo nos primeiros meses do ano, em certa medida explicado por exportação de plataforma de petróleo, e as perspectivas mais favoráveis de vendas externas de produtos primários”, diz o relatório do Banco Central.
Já o aumento das importações decorre da melhora nas projeções de crescimento da indústria e dos investimentos, com consequente aumento nas compras de insumos, máquinas e equipamentos.
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